China cumpre sanções impostas pela ONU e suspende importações da Coreia do Norte
A China, principal apoio econômico de Pyongyang, anunciou nesta segunda-feira (14) a suspensão das importações de ferro, chumbo, minérios dos dois metais e produtos marítimos procedentes da Coreia do Norte, em aplicação às sanções decididas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidos (ONU).
A partir de terça-feira (15) “ficarão proibidas todas as importações de carvão, ferro, minério de ferro, minério de chumbo e de animais marinhos e produtos do mar”, anunciou o ministério chinês do Comércio em um comunicado, segundo a France Presse.
O anúncio acontece após o presidente da China, Xi Jinping, ter conversado por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana.
Trump criticou em várias ocasiões a China, o principal aliado da Coreia do Norte, por “não fazer nada” para resolver o problema provocado pelos testes balísticos norte-coreanos. Pyongyang, que já manifestou seu descontentamento com Pequim por apoiar as sanções, não comentou a decisão.
Sanções
No início de agosto, o Conselho de Segurança aprovou por unanimidade neste sábado (5) a resolução com novas sanções à Coreia do Norte, após dois testes de mísseis balísticos intercontinentais que o país realizou em julho. Segundo a agência Reuters, essas novas sanções poderão reduzir em até um terço a receita de exportação anual do país, que é de US$ 3 bilhões.
A resolução, que foi apresentada pelos Estados Unidos, proíbe as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar. Entre outras determinações, o texto também proíbe que países aumentem o número de profissionais norte-coreanos que trabalham no exterior, a formação de novas joint ventures com a Coreia do Norte e qualquer novo investimento em joint ventures atuais.
As sanções são uma resposta aos testes de mísseis balísticos intercontinentais feitos por Pyongyang em julho. Em 28 de julho, o míssil percorreu 1.000 km antes de cair no Mar do Japão, em sua zona econômica exclusiva.
Fonte: G1
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