Basicamente é a maneira com que ela foi formada - a opala não é tecnicamente um mineral, mas sim o que os cientistas chamam de mineraloides. Isso significa que eles não formam uma estrutura cristalina uniforme. Elas são formadas de uma mistura de água e sílica. Essa mistura forma um gel que, eventualmente, endurece e forma as pedras que conhecemos.
Como esse gel acaba vazando para espaços abertos na rocha, ele também pode envolver material biológico ou a rocha pode se formar em espaços abertos neste mesmo material. Assim que ocorre a decomposição, fica para trás a rocha - com formas extremamente orgânicas. Esse fenômeno é relativamente comum na Austrália - é de lá que vêm 90% das opalas do mundo.
A Virgin Rainbow foi descoberta em 2003, próxima da cidade de Coober Pedy - que é considerada a capital mundial das opalas. Como você pode ver pela foto, ela é famosa por brilhar com inúmeras cores dependendo do ângulo de incidência da luz. Acredita-se que ela tenha sido formada na carcaça de um cefalópode que viveu durante o período Mesozóico.
A opala mais valiosa do mundo, atualmente, é a Olympic Australis (batizada porque os jogos olímpicos estavam acontecendo na Austrália, onde ela foi encontrada, no mesmo período da descoberta, em 1956). A joia tem 11 polegadas de comprimento e 4 polegadas de largura - seu valor estimado é de US$250 milhões.
Fonte: G1
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