Bactéria mineradora produz partículas de ouro
Garimpeiros podem vir um dia a utilizar placas de Petri para ajudar nas suas buscas. Uma espécie de bactéria forma nanopartículas de ouro para se desenvolver em soluções tóxicas do metal precioso, informa um artigo publicado na revista Nature Chemical Biology.
A molécula com a qual as bactérias criam essas partículas pode um dia vir a ser usada para extrair ouro de resíduos de minério, diz Frank Reith, um microbiologista ambiental da Universidade de Adelaide, na Austrália, que trabalha com bactérias processadoras de ouro, mas não esteve envolvido neste último estudo.
Reith encontrou uma primeira evidência convincente que as bactérias se desenvolvem em partículas de ouro há dez anos. Em diversos locais, separados por milhares de quilômetros, ele e sua equipe acharam a bactéria Cupriavidus metallidurans vivendo em biofilmes em pepitas de ouro. Essas bactérias desintoxicam o ouro líquido, secretando-o em nanopartículas inertes dentro de suas células. Reith e seus colegas passaram a última década tentando entender como isso ocorre, mas ainda não publicaram suas conclusões finais.
Alguns biofilmes também continham uma segunda espécie de bactéria: Delftia acidovarans. Nathan Magarvey, bioquímico da Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá, e sua equipe cultivaram essa espécie na presença de uma solução de ouro e descobriram que as colônias bacterianas estavam cercadas por halos escuros de nanopartículas de ouro. Os pesquisadores concluíram que a D. acidovarans estava de alguma forma criando partículas de ouro no exterior de sua parede celular, e não dentro, como a C. metallidurans.
Genes de ouro
Por meio de análises bioquímicas e do genoma, os pesquisadores descobriram um conjunto de genes e um metabólito químico que foram responsáveis por precipitar o ouro. Bactérias que foram modificadas para não terem esses genes mostraram não formar mais halos escuros e tiveram o crescimento retardado na presença de ouro. A equipe também isolou uma substância química produzida por bactérias não modificadas que provocou a precipitação das partículas de ouro a partir de uma solução. Essa substância química foi denominada delftibactina.
Fonte: The New York Times
A molécula com a qual as bactérias criam essas partículas pode um dia vir a ser usada para extrair ouro de resíduos de minério, diz Frank Reith, um microbiologista ambiental da Universidade de Adelaide, na Austrália, que trabalha com bactérias processadoras de ouro, mas não esteve envolvido neste último estudo.
Reith encontrou uma primeira evidência convincente que as bactérias se desenvolvem em partículas de ouro há dez anos. Em diversos locais, separados por milhares de quilômetros, ele e sua equipe acharam a bactéria Cupriavidus metallidurans vivendo em biofilmes em pepitas de ouro. Essas bactérias desintoxicam o ouro líquido, secretando-o em nanopartículas inertes dentro de suas células. Reith e seus colegas passaram a última década tentando entender como isso ocorre, mas ainda não publicaram suas conclusões finais.
Alguns biofilmes também continham uma segunda espécie de bactéria: Delftia acidovarans. Nathan Magarvey, bioquímico da Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá, e sua equipe cultivaram essa espécie na presença de uma solução de ouro e descobriram que as colônias bacterianas estavam cercadas por halos escuros de nanopartículas de ouro. Os pesquisadores concluíram que a D. acidovarans estava de alguma forma criando partículas de ouro no exterior de sua parede celular, e não dentro, como a C. metallidurans.
Genes de ouro
Por meio de análises bioquímicas e do genoma, os pesquisadores descobriram um conjunto de genes e um metabólito químico que foram responsáveis por precipitar o ouro. Bactérias que foram modificadas para não terem esses genes mostraram não formar mais halos escuros e tiveram o crescimento retardado na presença de ouro. A equipe também isolou uma substância química produzida por bactérias não modificadas que provocou a precipitação das partículas de ouro a partir de uma solução. Essa substância química foi denominada delftibactina.
Fonte: The New York Times
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