terça-feira, 5 de setembro de 2017

DIAMANTES

DIAMANTES
Carbono puro cristalizado. C. Sistema cristalino: cúbico, octaédrico, dodecaédrico e hexatetraédrico. São comuns cristais achatados e alongados. Seus cristais assumem várias formas cúbicas com bordas curvas. Clivagem: perfeita. Fratura: concoidal. Dureza: 10. Densidade: 3,5. Brilho: adamantino (os cristais ao natural tem uma aparência gordurosas característica). Cor: branco, incolor, vermelho, alaranjado, róseo, amarelo, verde, azul, castanho, preto. Diafaneidade: transparente, translúcido e opaco. Luminescência: por vezes fluorescentes às vezes fosforescentes. Morfologia: cristais cúbicos, octaédricos e geminados. Traço: branco. Fusibilidade: infusível. Origem: rochas sedimentares, ígneas e depósitos hidrotermais. Ensaios: indissolúvel nos ácidos e nos álcalis. Aspectos diagnósticos: distingue-se o diamante dos minerais com aparência semelhante por sua grande dureza, o brilho adamantino e clivagem. Ocorrências: acha-se o diamante mais comumente nas areias e cascalhos nos leitos dos córregos e rios, onde se preservou por causa de sua natureza química inerte, sua grande dureza e sua densidade razoavelmente alta. Ou na formação de sopa, conglomerado diamantífero de cimento argiloso, que constitui grandes depósitos em alguns pontos de lavra. Nas regiões diamantíferas, os diamantes são acompanhados de trinta e três diferentes satélites (minerais).  São eles: cativo, ovo de pomba, palha de arroz (cianita), sericória, fava, osso de cristal, tinteiro, cabeça de macaco, agulha, ferragem, feijão (turmalina preta), chicória (granada), caboclo lustroso (limonita), seixo de cristal arredondado, verga de aço, sillimanita, sílex, pedra de Santana (limonita limonitizada), pingo d’agua, lacre (jaspe vermelho), martita, magnetita e fósseis diminutos. Alguns destes satélites são muitos magnetizados, outros são mais ou menos e outros sem. Os diamantes industriais são os carbonados, borts e balas, de formas arredondadas e exteriores ásperos, e só servem para atividade industrial, não são considerados gemas. No Brasil a garimpagem iniciou-se no século XVII, em Diamantina-MG.  Hoje, o extrativismo acontece em Coromandel, Estrêla do Sul, Romaria, Abadia dos Dourados, Monte Carmelo, Uberaba e Abaeté, MG. Na Bahia, Lençóis e Andaraí. Mato Grosso, Juína. E em quase todos os estados brasileiros. No mundo, África do Sul, em rocha kimberlítica. Congo Belga, Angola, Namíbia, Austrália, Índia e Rússia. Na foto, se vê os diamantes industriais (carbonado, bort e bala), e os diamantes gemas de vários tamanhos, cores e formas cristalográficas.
Fonte: Joia br

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