segunda-feira, 11 de setembro de 2017

JOALHERIA PORTUGUESA NO SEC. XVIII Parte II

A JOALHERIA PORTUGUESA NO SEC. XVIIIParte II


Além dos diamantes, as esmeraldas, os rubis, as pérolas e as safiras foram largamente utilizadas na joalheria portuguesa setecentista. Mas também uma grande quantidade de jóias foi feita com gemas de baixo valor aquisitivo, porém de grande presença decorativa. Topázios, citrinos e cristais-de-rocha - estes últimos, lapidados em brilhante e forrados com folhas de prata (técnica que em portugal ficou conhecida como "mina-nova") como substitutos dos diamantes, foram também muito utilizados em jóias. Todas estas gemas eram encontradas fácilmente no Brasil, colônia portuguesa à época. O naturalismo foi a fonte a que recorreram ourives e joalheiros do século XVIII, tanto em Portugal quanto em praticamente toda a Europa. Jóias em forma de ramos de flores, estilizados ou retratados fielmente dos originais, eram as mais produzidas: a grande atenção dada aos jardins barrocos se refletia nas jóias, transformando-as em pequenos e preciosos jardins.
As jóias usadas na corte portuguesa do século XVIII atingiram um elevado grau de esplendor. Nas jóias femininas, destacavam-se colares, brincos, alfinetes, anéis, braceletes e variados adornos para os cabelos, porém a tiara só foi aparecer em fins do século. As jóias masculinas revelavam um mundo dominado pela elegância que foi, possivelmente, o último período de esplendor da joalheria masculina ocidental: alfinetes de chapéus, relógios com correntes, fivelas para mantos e sapatos, botões e insígnias.
Na segunda metade do século, surgiu o laço que, como o nome indica, é uma jóia desenhada em forma de laço de fita na qual se acrescenta um pendente. Produzido em ouro ou prata e guarnecido com diamantes, o laço podia ser alfinete para roupas ou chapéus, brincos ou pendente no centro de um colar.

Fonte:  Joia br

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