sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Nova Bento Rodrigues ficará pronta até julho de 2019, segundo a Fundação Renova

Nova Bento Rodrigues ficará pronta até julho de 2019, segundo a Fundação Renova


O presidente da Fundação Renova, Roberto Waack, afirmou que muito além das indenizações e reparações, o mais importante é manter o relacionamento. “É preciso entender a extensão do dano para cada uma das pessoas. O dano para um pescador é diferente do agricultor”, comparou. Segundo ele, a maior parte das ações refere-se a indenizações por falta de água – 450 mil. Destas, 180 mil já receberam, num total já pago estimado em torno de R$ 50 milhões.
O acidente provocou a morte de 19 pessoas e impactou a vida de pelo menos 500 mil pessoas em dois Estados: além de Minas Gerais, o vizinho Espírito Santo.  Dezenas de cidades ao longo da bacia do Rio Doce tiveram de cortar o abastecimento de água. A Samarco, que parou de operar desde então, reafirmou durante o evento no Expominas que ainda não tem uma data para retomar sua produção.
Além da reconstrução das cidades, a Fundação Renova já recuperou 190 km de estradas e iniciou a proteção e conservação de 5 mil nascentes. “O Rio Doce é o mais monitorado do Brasil”, garantiu Roberto Waack, da Renova. Numa extensão que abrange 30 cidades – 26 em Minas, quatro no Espírito Santo – há 17 trechos de monitoramento, sendo o 17º o oceano.
Presente ao debate, o secretário-adjunto do Meio Ambiente, Germano Rodrigues, chamou a atenção para o fato de além do Meio Ambiente, a Secretaria de Estado da Agricultura também tem representante nos conselhos da Fundação Renova. “Além de reparar os danos é preciso pensar no futuro, no desenvolvimento sustentável destas comunidades”, afirmou.
A fim de recuperar os danos à natureza, a estimativa é que tenham de ser plantadas 20 milhões de mudas de árvores, sendo que 1 milhão deverão ser feitos por estudantes em programas já em andamento com escolas da região.
“A tendência mundial é do aumento dos desastres naturais por conta das mudanças climáticas. Portanto, é preciso aumentar a preparação e administração destas emergências”, alertou Roberto Waack, da Fundação Renova.
Fonte: Hoje em Dia

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