quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Exploração Mineral no Alto Rio Grande

Exploração Mineral no Alto Rio Grande



Os esforços que estão sendo efetuados pelo Brasil para a exploração racional da região chamada de Alto Rio Grande. Ela apresenta uma baixa profundidade de menos de mil metros, mesmo se afastando mais de 1.500 quilômetros da costa brasileira, portanto em mares internacionais.
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Mapa constante do artigo publicado na Folha de S.Paulo

Os primeiros dados foram coletados por pesquisas efetuadas pelo Brasil junto com os japoneses, utilizando submergíveis do Japão com capacidade de colher algumas amostras de minerais. As informações apresentam potencialidades, conforme consta do artigo de Bruno Villas Bôas e publicado na Folha de S.Paulo, notadamente em cobalto, níquel, platina e manganês. Existem suspeitas de que matérias-primas para fertilizantes também sejam abundantes na região, o que seria estratégico para o Brasil, pois necessita dos mesmos, principalmente na proximidade do litoral.
É provável que no passado geológico, há mais de 225 milhões de anos, o Continente Sul-americano estava ligado à África, da qual se separou. Existem áreas no Atlântico que possuem baixa profundidade, mesmo quando afastados em mais de 1.500 quilômetros, localizando-se em áreas internacionais.
As pesquisas vêm sendo feitas pela CPRM – Companhia de Pesquisas Minerais, do governo brasileiro. Foram obtidas autorizações da ONU por intermédio das Autoridades Internacionais dos Fundos Marinhos para o Brasil continuar suas pesquisas por mais 15 anos.
Nos primeiros cinco anos, o Brasil pesquisará sobre a biodiversidade da região. Nos anos seguintes, a área será dividida em 150 blocos de 20 quilômetros quadrados, identificando os mais promissores. Não existem muitas pesquisas no mundo sobre as explorações minerais, salvo do petróleo e gás.
Além da biodiversidade brasileira e abundância de recursos minerais, o Brasil poderá contar com alguns pontos estratégicos nas proximidades das áreas que apresentam suas demandas, concentradas no litoral. São informações promissoras para a economia brasileira, notadamente em médio e longo prazos.

Fonte: Minérios

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