O crescimento de usuários ativos por dia do serviço também cresceu 16%, chegando a 1,368 bilhão de usuários, ante 1,179 bilhão de usuários no mesmo período de 2016.
"Nossa comunidade continua a crescer e nosso negócio está indo bem", afirmou Mark Zuckerberg, fundador e presidente executivo do Facebook, em nota. "Mas nada disso importa se o nosso serviço é usado de formas que não aproxima as pessoas. Estamos investindo tanto em segurança que isso vai afetar nossa lucratividade, mas proteger nossa comunidade é mais importante do que maximizar nossos lucros."
No terceiro trimestre deste ano, o Facebook registrou lucro e receita acima dos esperados, mostrando que não houve danos por conta das controvérsias de que a Rússia teria usado a rede social para influenciar as eleições de 2016. Como resultado, as ações da companhia tiveram alta de 1% depois do fechamento do mercado, sendo negociadas a US$ 184,50.
O Facebook está no centro de uma tempestade política nos Estados Unidos por conta da forma como a rede social gerencia anúncios feitos por políticos e como permite a disseminação de notícias falsas. Nos últimos meses, a rede social informou que pessoas na Rússia compraram pelo menos 3 mil anúncios políticos nos EUA e publicaram cerca de 80 mil postagens vistas por 126 milhões de americanos nos últimos dois anos.
A receita do Facebook com publicidade subiu 49% no terceiro trimestre, para US$ 10,14 bilhões, e 88% do valor veio de anúncios em dispositivos móveis. Nos trimestres anteriores, a rede social registrou crescimentos similares de receita.
A receita total aumentou 47,3%, chegando a US$ 10,33 bilhões, superando a estimativa de analistas, que acreditavam que o valor chegaria a US$ 9,84 bilhões.
Fonte: Reuters
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