Âmbar é um mineral de origem orgânica, derivado de resinas de árvores coníferas que, enterradas durante milhões de anos, sofreram um processo de fossilização. Quimicamente, consiste em uma mistura de resinas e substâncias betuminosas, de fórmula C10H16O.
Devido às singulares propriedades que possui, o âmbar era utilizado como amuleto pelas antigas civilizações. Atualmente, é empregado na fabricação de bijuterias e objetos decorativos.
É encontrado na forma de nódulos irregulares de coloração amarelo-parda, às vezes turva devido à inclusão de minúsculas bolhas de ar. Ao queimar-se, desprende um odor agradável, fundindo-se em temperaturas entre 280 e 290o C. Insolúvel em água, o âmbar se dissolve em éter e clorofórmio. Quando transparente, apresenta um índice de refração entre 1,53 e 1,55.
Uma das propriedades mais conhecidas do âmbar é a facilidade com que se eletriza ao sofrer atrito. Utiliza-se essa característica para diferenciá-lo de outras substâncias de aspecto semelhante. Constitui, ainda, uma fonte de informação preciosa para os paleontólogos, uma vez que é possível encontrar, em seu interior, fósseis de insetos e plantas há muito extintos.
Os mais importantes depósitos desse mineral são os do mar Báltico. O âmbar ocorre também na Romênia, na costa da Sicília e em Myanmar (Birmânia), perto de Myitkina.
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