segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O Garimpo de Esmeralda de Campos Verdes- Goiás

O Garimpo de Esmeralda de Campos Verdes- Goiás
O Garimpo de Esmeralda de Campos Verdes encontra-se no local denominado “Fazenda São João” no Município de Campos Verdes, Estado de Goiás. A cidade situa-se entre as coordenadas geográficas de 14º 15’ 28” sul, 49º 39’ 28” oeste, área: 441.702 km2, com uma população de 6.562 habitantes. O acesso principal ao Garimpo partindo de Goiânia, se dá através da Rodovia Estadual GO. 080, passando por Neropólis, Petrolina, Jesupolis, até se encontrar com a rodovia Federal Br. 153, passando por Jaraguá, Rianápolis, Ceres, Rialma, Jardim Paulista e chegando no Trevo de Itapaci, pegar a GO 154, em direção a Itapaci, Pilar de Goiás, Santa Terezinha até a chegada a Campos Verdes (mineração de esmeraldas).


Breve Histórico:

A ocorrência mineral deu-se por volta de 1980, na Fazenda “São João”, Distrito Sede do Município de Santa Teresinha de Goiás, quando o tratorista da Prefeitura Diolindo, ao patrolar uma estrada vicinal, viu aflorar um monte de pedras verdes no meio das raízes dos matos. Ao constatar que eram esmeraldas, milhares de garimpeiros, majoritariamente baianos, migraram para o local.




No período de 1981 a 1984, a população flutuante era de aproximadamente 35.000 pessoas, entre mantedores de serviços (patrocinadores de unidades produtivas), garimpeiros propriamente ditos, comerciantes de pedra e exploradores indiretos desse tipo de atividades.



Em 1987, após um plebiscito, o Garimpo se emancipou, passando a se chamar “Campos Verdes”, tendo ficado conhecido como a “Capital Mundial das Esmeraldas”. A primeira eleição para prefeito ocorreu em 1988, e o primeiro prefeito, Dr: Virmontes foi empossado em 1989.
Com o decorrer dos anos, a extração das esmeraldas foi ficando cada vez mais difícil; para ter uma idéia aclarada, existe mineradoras hoje, com shaft de até 450 metros de profundidade, tornado impossível à exploração por garimpeiros.
Uma nova era surgia no garimpo. As mineradoras começaram a se instalar e, diante do quadro institucional vigente, os trabalhadores locais procuraram se associar sob a forma preconizada, priorizando o sistema cooperativista, com o objetivo de facilitar o controle por parte dos órgãos oficiais sobre esse tipo de atividade.





Tipo de atividade
A atividade garimpeira é centenária no Brasil, e dela vem se ocupando uma fatia significativa da população nacional; aliás, com o agravamento da crise econômica do país, cada vez mais pessoas têm se ocupado dessa atividade.
A lavra garimpeira conduzida sob forma de cooperativismo é uma atividade recente no país. Está surgindo em conseqüência da legislação, e não espontaneamente, mesmo porque não existe uma cultura a esse respeito em nosso meio. Por conseguinte, esperam-se dificuldades na efetiva implantação do sistema do garimpo.




Mineração
Seleção de Áreas prioritárias para exploração de esmeraldas


Trabalhamos com objetivo de identificar Áreas com grande possibilidade de existência de mineralizações de esmeraldas, com reduzido risco, buscando uma parceria com os atuais proprietários, com aquisição de parte da mina através de investimento em operações de pesquisa de lavra.










1ª fase – OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES.
O trabalho teve início com a obtenção dos mapas atualizados das propriedades e de informações gerais sobre os respectivos proprietários.
No entanto, verificou-se que a coordenadas geográficas do mapa geológico da CPRM não estão na posição correta, devido ao fato de o mapa ter sido feito em 1984, sem auxílio do GPS, o que dificultou muito a localização exata das propriedades em planta.
Com os garimpeiros locais foram obtidos apenas mapas precários. Contudo, contamos com a colaboração do topógrafo Sr. Afonso e do agrimensor Agnel, que conhecem muito bem as propriedades.

2ª fase – ESTUDO REGIONAL:
Foi realizado um levantamento de campo para controle do GPS nas cinco faixas mineralizadas (“trechos”) com o objetivo de definir as posições dos corpos de xisto com esmeraldas e identificar as respectivas propriedades
a) trecho Velho: onde estão localizadas as duas maiores minas da região (Itaobi e Veraobi). Fica na ponta norte do trecho velho e corta a parte leste da faixa mineralizada.
b) trecho novo: Passa a parte leste do valetão (local de antigo afloramento de esmeralda), intensamente garimpado, E segue em direção a mineração PENERY, do grupo EMSA. O lado oeste situa-se à cabeceira do valetão, adjacente ao famoso garimpo do afloramento, e o lado leste é adjacente ao garimpo do “Nego Velho” (famoso pela imensa produção).
c) trecho do Netinho: Situa-se do lado leste do garimpo, existe grande possibilidade de concentração de esmeraldas. A última dela foi à mina São Geraldo, que produziu intensamente durante quase 4 anos e ainda continua produzindo.
d) trecho do Délio Braz: Trecho de mineralização paralelo aos outros trechos como: (Velho, Novo e do Netinho), situado a Oeste, estando a uma profundidade de 450 metros. A descoberta desse trecho abre perspectiva para o Sul de mineralização mais rasa e para o Norte rumo ao trecho do Kley. No entanto, é uma Área que exige grandes investimentos em sondagem e apresenta alto risco, por se tratar de uma região pouco conhecida.
E) Trecho do Kley: Foi descoberto em 2006, encontrando-se nesse trecho mineralizações nos níveis 48, 52, 128 metros de profundidade, constatando-se na sondagem, também, um outro corpo a 340 metros, ainda não alcançado. Supõe-se que esse nível é seqüência da Itaobi e Veraobi rumo Sul/Norte e paralelo a Mineração Peneri do grupo EMSA. O xisto (rocha matriz da esmeralda) é de excelente qualidade, conhecido como “pedra da louça”.
Fonte: Geologo.com

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