— Eu acho que aumenta todos os dias, o que significa que estamos numa corrida, realmente, uma corrida para sermos capazes de resolver esse problema — afirmou McMaster.
Ao ser questionado sobre o último teste norte-coreano com míssil balístico, o conselheiro respondeu que o presidente americano, Donald Trump, está comprometido com a desnuclearização da Península Coreana. Apesar de reconhecer o risco de guerra, McMaster afirmou ser possível resolver a questão de forma pacífica, destacando o papel da China, que poderia impor sanções econômicas mais rigorosas, pois o país possui “tremendo poder econômico coercitivo” sobre Pyongyang.
— Existem maneiras de abordar este problema sem o conflito armado, mas é uma corrida porque Kim Jong-un está cada vez mais perto, e não temos muito tempo — comentou o general. — Nós estamos pedindo um favor à China não para nós. Nós estamos pedindo que a China atue nos interesses da China, como deveria, e acreditamos que é interesse urgente da China fazer mais.
Segundo McMaster, a China poderia cortar o comércio de petróleo com a Coreia do Norte, acrescentando que tanto ele como Trump acreditam que um embargo total nas vendas de petróleo para o regime de Kim Jong-un seria “apropriado neste ponto”.
— Você não pode disparar um míssil sem combustível — pontuou.
Na visão do militar, é improvável que Pyongyang retroceda com seu programa de mísseis “sem novas ações significativas em forma de sanções muito mais severas” e “a execução completa das sanções que estão em vigor”.
Após a exibição norte-coreana de poder na semana passada, a Agência de Defesa contra Mísseis busca reforçar os sistemas instalados no país. Segundo o congressista Mike Rogers, que preside o subcomitê de forças estratégicas do Congresso, a agência procura por lugares para a instalação de dois novos sistemas antimísseis, provavelmente incluindo o THAAD (Defesa Terminal de Área de Alta Altitude, na sigla em inglês).
— É apenas uma questão de localização, e a agência fará uma recomendação sobre qual local atende aos seus critérios, mas também o impacto ambiental — afirmou Rogers.
O último míssil testado por Puongyang percorreu 950 quilômetros antes de cair no mar perto do Japão. Segundo cálculos militares, o armamento tem potencial para atingir alvos a até 13 mil quilômetros de distância, o que coloca todo o território americano sob ameaça.
Fonte: MSN
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