domingo, 14 de janeiro de 2018

Autoridades criticam alarme falso de míssil no Havaí

Autoridades criticam alarme falso de míssil no Havaí 

plain© Justin Sullivan/Getty Images plain Após um falso alarme de ataque com míssil ter causado pânico no Havaí, nos Estados Unidos, autoridades criticam neste domingo (14/01) a confiabilidade do sistema de alerta do arquipélago. A população recebeu na manhã de sábado um falso alerta, via celular, de ameaça de um míssil balístico que supostamente rumava para aquele estado americano.
A Agência de Gestão de Emergências do Havaí admitiu que "o botão errado foi apertado" durante uma troca de turno entre funcionários. Desde a divulgação do alerta até o envio de uma mensagem corrigindo a informação, se passaram 40 minutos.
Algumas pessoas abandonaram seus carros na estrada, outras se reuniram em suas casas para esperar pelo que parecia o inevitável: um ataque que causaria morte e destruição.
A Comissão Federal de Comunicações (FCC), responsável pelos padrões, procedimentos e protocolos de teste para o sistema de alerta que enviou o alerta falso, prometeu "uma investigação completa" sobre o incidente.
A Agência de Gestão de Emergências do Havaí postou um tuíte de que não havia ameaças 10 minutos depois do alerta falso, mas o texto não chegou a pessoas que não estão na plataforma.

"Erro imperdoável"


O senador pelo Havaí Brian Schatz afirmou no Twitter, ele afirmou que o alarme falso é "totalmente imperdoável”.
O deputado do Havaí Scott Saiki disse que o sistema no qual os habitantes do arquipélago deveriam confiar falhou de forma grosseira. "Claramente, as agências não estão preparadas, e falta capacidade para lidar com situações de emergência”, afirmou, através de comunicado.
"A população tem de confiar no nosso sistema de alerta de emergência", sublinhou o governador do Havaí, David Ige, acrescentando que esse tipo de incidente não pode acontecer.
O episódio aconteceu em um momento tenso entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, por causa do programa nuclear desenvolvido por Pyongyang.

Fonte: BBC






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