Bitcoin supera o número de investidores da Bolsa de Valores e registra 1,4 milhão de cadastros
Que o gosto do brasileiro pelo bitcoin (COIN:BTCUSD) está crescendo cada vez mais, todos sabem. Agora, o que as pessoas estão descobrindo, é que o número de investidores de bitcoin no Brasil, está maior do que o número total de pessoas físicas cadastradas na B3 (Bolsa de Valores paulistana). O grupo de investidores em criptomoedas também está ultrapassando a soma total de investidores ativos no Tesouro Direto — uma das aplicações mais populares do país, com recordes recentes de adesão.
Durante o mês de dezembro, as três maiores casas de câmbio de bitcoin brasileiras — empresas que fornecem acesso a cerca de 95% de todas as transações com a criptomoeda — registraram 1,4 milhão de cadastros.
O número representa mais que o dobro das 619 mil pessoas físicas cadastradas na B3 até o final de 2017, e também os 558 mil investidores de títulos públicos (como o Tesouro Direto) em novembro.
De acordo com o G1, site responsável pela reportagem, é possível que haja CPFs duplicados tanto na bolsa, quando nas exchanges de bitcoins; já que os dados não excluem investidores cadastrados em mais de um lugar.
Com o aumento de clientes negociando bitcoins, o faturamento das empresas explodiu. A receita da Bitcoin To You, por exemplo, cresceu 50x (R$ 1,5 milhão por mês).
O número representa mais que o dobro das 619 mil pessoas físicas cadastradas na B3 até o final de 2017, e também os 558 mil investidores de títulos públicos (como o Tesouro Direto) em novembro.
De acordo com o G1, site responsável pela reportagem, é possível que haja CPFs duplicados tanto na bolsa, quando nas exchanges de bitcoins; já que os dados não excluem investidores cadastrados em mais de um lugar.
Com o aumento de clientes negociando bitcoins, o faturamento das empresas explodiu. A receita da Bitcoin To You, por exemplo, cresceu 50x (R$ 1,5 milhão por mês).
Efeito colateral
O efeito colateral da alta procura pela criptomoeda foi a explosão no número de reclamações contra as empresas que fazem transações com bitcoins. As queixas contra cinco destas empresas (Mercado Bitcoin, Zirc Investimentos, Foxbit, Neteller e Coinbr) dispararam mais de 700% no site Reclame Aqui durante o segundo semestre do ano passado, contra os seis meses anteriores: passaram de 804 queixas para 6.490.
A maior parte das reclamações refere-se à demora na entrega dos serviços, seguida de problemas no estorno de valores e finalização da compra, além de atraso na aprovação dos pagamentos.
O auditor fiscal Davidson Lessa, de 40 anos, sofreu com a demora no reconhecimento de seu depósito em uma exchange, em meados de dezembro. “Contatei o suporte por e-mail e não obtive retorno imediato. Utilizei então o canal de comunicação no Facebook e o problema foi solucionado”, conta.
Lessa decidiu investir na moeda após saber que seus amigos obtiveram bons lucros no ano passado. “Eu vinha acompanhando a evolução dos investimentos em criptomoedas desde o início de 2017, mas estava um pouco cético em aplicar meu dinheiro neste tipo de investimento”, diz.
Rodrigo Batista, da Mercado Bitcoin, admite que sua empresa enfrentou problemas de atendimento por causa da explosão de cadastros no sistema.
“O cliente recorria ao suporte e não conseguia atendimento e adequado. O cliente antigo, que estava acostumado a ser ouvido, não estava recebendo atendimento, assim como os clientes novos. “
Segundo ele, a situação está se normalizando. ” número de reclamações não está zerado, mas deve chegar a isso ao longo desse mês.”
Fonte: G1
Jornal ADVFN
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