Com o retorno da liquidez e dos mercados europeus, a maioria dos índices acionários que reabrem nesta terça-feira registram uma queda, buscando a correção de ontem. O selloff de ontem em Wall Street, provocado pelas tarifas chinesas e pelos ativos de tecnologia, se estendeu pela Ásia e pela Europa.

Mercados Globais

Ainda na Europa, a Zona do Euro sentiu a divulgação do PMI industrial, na mínima de oito meses, caindo de 58,6 pontos para 56,6 pontos.
A maior queda desde 2011 não deve ser um motivo de preocupação, já que o ritmo de expansão visto recentemente (veja acima) não poderia se manter por um período tão longo, devido a limitações econômicas (e também devido ao clima frio que está havendo na Europa). Nos EUA, os índices futuros sinalizam uma abertura de alta, mesmo com os temores de ontem ainda presentes. Vendas de veículos e discurso de dirigentes do Fed devem ser os eventos de maior destaque nos Estados Unidos.

Brasil

Assim como os futuros de Wall Street, o mercado local tem alta enquanto o dólar (pressionado pelo cenário externo) e os juros futuros têm queda.
A produção industrial teve alta de 0,2%, obtendo um crescimento em 14 dos 26 ramos pesquisados em fevereiro ante janeiro. A pesquisa industrial mensal teve uma alta menor do que esperada (de 0,6%), dando sinais de um início de ano ainda fraco, apesar de lenta e gradual recuperação da indústria. Vale notar que houve um crescimento em nove dos últimos doze meses, e a indústria tem crescimento de 2,8% na taxa anual, no entanto, considerando a queda mensal de janeiro (-2,2%), é improvável que a indústria tenha uma retomada neste primeiro trimestre.
Fonte: Jornal ADVFN