Será que já chegamos ao minimo Solar e a uma nova Mini Era Glacial?
Entre os anos de 1645 e 1815 o mundo atravessou um período catastrófico quando as temperaturas despencaram: foi a chamada Mini Era Glacial ou Maunder Minimum
A mudança climática foi intensa e congelou parte do mar e dos rios europeus, como mostra o quadro do rio Tâmisa completamente congelado no ano de 1677.
Em 2016 nós, do Portal do Geólogo, já discutíamos o fenômeno da ausência de manchas solares, o mesmo fato que, coincidentemente, ocorreu durante a Mini Era Glacial quando milhões morreram de fome, frio e de doenças causadas pelo frio.
No gráfico abaixo é possível ver a evolução do número de manchas solares observadas pelos astrônomos ao longo de mais de 400 anos. O período mini glacial coincide com o quase total desaparecimento das manchas solares, fenômeno este que foi denominado Maunder Minimum.
No entanto o que se vê é que o desaparecimento das manchas solares está ocorrendo exatamente agora. Veja o gráfico do NOA, abaixo, que mostra que existe uma enorme possibilidade de que os cientistas tenham errado a previsão por mais de 30 anos.
O mundo científico está absolutamente dividido.
Aqueles que pregam o aquecimento global acima de tudo não querem nem discutir essa hipótese, dado o comprometimento com as suas ideias públicas e, naturalmente, com a possibilidade da perda das generosas verbas recebidas nos últimos anos.
Do outro lado, existe uma legião que vem crescendo a cada dia, que está percebendo as sérias mudanças que a ausência das manchas solares poderá causar no nosso planeta.
Se as manchas solares desaparecerem por décadas como no Maunder Minimum, o impacto da diminuição dos raios cósmicos e dos raios UV na atmosfera superior poderá ser traduzido em uma significativa mudança climática com a consequente queda das temperaturas médias.
Se isso se confirmar, como mostram os gráficos, estaremos entrando, irremediavelmente, em uma nova Mini Era Glacial .
Fonte: Geologo.com
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