domingo, 20 de maio de 2018

Vale volta a funcionar com todas as usinas e evita mil demissões


Vale volta a funcionar com todas as usinas e evita mil demissões

A Vale reativou a Usina II do complexo de Tubarão, em Vitória, e vai voltar a operar com 100% de sua capacidade de produção até o fim do mês que vem, com o retorno da operação, também, da primeira pelotizadora. A mineradora informou que as contratações para a operação já foram realizadas, num total de 150, mas o retorno da carga máxima representa, ainda, a manutenção de mil empregos que poderiam estar em risco, segundo um consultor empresarial da área de mineração.
O consultor, que é líder empresarial no Estado e pediu para não ter o nome divulgado, disse que cerca de 1.600 profissionais na cadeia da mineração estavam trabalhando aquém do que poderiam por causa da crise e que, com a volta das usinas, 800 demissões foram evitadas. Os outros 200 postos de trabalho que poderiam ser fechados seriam diretamente na Vale, segundo o consultor. Por outro lado, empresários do setor metalúrgico creem na criação de empregos indiretos, o que o consultor rejeita, pelo menos por enquanto.
As duas usinas têm capacidade de produzir 6,2 milhões de toneladas por ano, segundo a Vale, que informou ser a reativação para atender ao mercado externo. Fontes empresariais acreditam que a razão é atender à demanda pela produção da Samarco, parada desde 2015, cuja volta à ativa é prevista para 2019. A Vale diz que o investimento na reativação é de R$ 105 milhões, “para que elas retornem com o mesmo nível de automação e atualização tecnológica das demais plantas”. Diz ainda que “em 2018, com a reativação das usinas de Tubarão e de São Luís (MA), a produção de pelotas da Vale deve alcançar 55 milhões de toneladas”.
As usinas estavam paralisadas desde 2012 por falta de demanda do mercado, segundo a Vale. A volta da Usina II ocorreu em janeiro. O assunto foi noticiado por A Tribuna no dia 2 de dezembro de 2017. O incremento na produção já representa aumento no número de navios no litoral do Estado. Esse tráfego deve crescer ainda mais com a reativação da Usina I. O motivo para isso é que as embarcações são usadas para escoar a produção até os países compradores.
Fonte: Tribuna On Line

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