A COR E O VALOR DAS PEDRAS PRECIOSAS
A cor é a propriedade mais
importante na determinação do valor de uma gema lapidada. Ela responde por 50%
do valor, enquanto a pureza representa 30% e a lapidação, 20%.
O topázio pode ser incolor ou ter
várias outras cores (é, por isso, classificado como gema alocromática). O mais
valioso é o topázio imperial, amarelo a laranja.
A safira pode ter também muitas cores ou ser mesmo incolor. Mas,
a mais valiosa é a azul escura, com algo de violeta.
Outro exemplo ainda é o berilo, também incolor ou de cores
variáveis, destacando-se pelo valor a variedade esmeralda, de cor verde.
Diante desses exemplos, pode o leigo no assunto perguntar: como
saber qual a cor mais valiosa das gemas alocromáticas? A resposta é:
consultando manuais de Gemologia, um gemólogo ou um joalheiro experiente.
Felizmente, existem as gemas idiocromáticas, aquelas que ocorrem
sempre com a mesma cor. Eu disse
felizmente? Esqueça. Acontece que nessas gemas há uma só cor, mas pode haver diversas
tonalidades, e isso se reflete no valor final. Como regra, quanto mais escura a
gema, mais valiosa, embora existam algumas exceções.
A ametista é sempre roxa; o citrino, amarelo ou laranja;
o rubi, sempre vermelho, e por aí vai. Mas, o roxo da ametista costuma ser
classificado em pelo menos quatro categorias: primeira, segunda, terceira e quarta. Ou extra, primeira, segunda
e terceira. Do mesmo modo é
classificado o citrino.
Nesses casos, como saber então se a ametista que temos é extra
ou de outra categoria? Aí, amigos,
manuais de Gemologia não ajudam. E o gemólogo ou joalheiro que você consultar
talvez não saiba definir isso com segurança.
Quem então faz isso? Os
produtores dessas gemas. Eles têm
pessoal treinado para classificar as gemas nessas categorias quando estão ainda
no estado bruto. .
Vejam a foto abaixo. Ela
mostra três qualidades de citrino martelado em relação á cor. (Gema martelada é aquela que teve as porções
com impurezas ou cor ruim removidas com martelos especiais).
Olhando assim, pode parecer fácil distinguir um citrino de segunda
de um de terceira ou quarta categoria.
Afinal você está vendo amostras das três classes juntas. Mas pegar um lote de gemas brutas e ir separando
uma a uma conforme az qualidade da cor é trabalho que só faz quem treinou
bastante.
A foto a seguir mostra ametistas, também divididas nas mesmas categorias.
Para elas vale o mesmo que foi dito acima sobre o citrino, mas talvez já não seja
tão fácil fazer a classificação.
Fonte: Blog do Percio M. Branco
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