Brasilianite - NaAl3(PO4)2(OH)4
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| A brasilianite foi descoberta em 1942 na localidade de Córrego Frio, no estado de Minas Gerais, Brasil, por Alfredo Severino da Silva quando limpava as ervas daninhas do seu campo de trigo. Esta espécie costuma apresentar-se bem cristalizada, em cristais individualizados ou em agregados de vários cristais, no geral correctamente formados e muitas vezes com uma geometria bem acabada nas duas extremidades. Estes agregados, que costumam apresentar-se em forma de drusa (cobrindo uma superfície), são quase sempre prismáticos e terminam em forma aguda, muitas vezes com crescimento em funil ou esqueléticos. Alguns exemplares têm arestas curvas, o que lhes dá uma forma muito parecida com as pontas de seta. Este mineral costuma encontrar-se associado à moscovite, ao quartzo e também a outros fosfatos e arseniatos típicos dos pegmatitos. |
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Uma cor brilhante: Embora possa ser incolor ou apresentar diversos tons de castanho, a brasilianite é quase sempre amarela-limão ou amarela-esverdeada. Os cristais podem adquirir uma extraordinária transparência que, aliada ao seu brilho vítreo, faz com que constituam um material gemológico de grande beleza.
Raros e belos: A brasilianite, tal como a apatite, a turquesa e a variscite, é um dos poucos fosfatos de interesse gemológico. Devido à raridade e à beleza dos seus cristais e agregados em drusa, é muito desejada pelos coleccionadores. Embora as suas jazidas sejam bem conhecidas, só aparece esporadicamente, o que faz com que, quando é achada, os preços dos melhores exemplares sejam muito elevados.
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Classe: | Fosfatos |
Sistema: | Monoclínico |
Cristal: | |
Dureza: | 5,5 |
Fractura: | Concoidal |
Descamação: | Perfeita |
Brilho: | Vítreo |
Traço: | Branco |
Onde se encontra: | Brasil (estados de Paraíba, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, jazida mais conhecida e com melhores exemplares é Córrego Frio), EUA e Ruanda.
Fonte: DNPM |
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