sábado, 2 de junho de 2018

Diamantes, carbono puro.

Carbono puro, isso mesmo, essa é a composição dessa pedra tão fascinante e desejada. Cristalizado sob altas pressões e temperaturas, nas mais profundas entranhas da terra há bilhões de anos. Para se ter uma idéia, a mais jovem rocha vulcânica da qual se extrai diamantes possui a idade de 70 milhões de anos.A origem do nome, “Adamas”, é grega. Significa invencível, indomável. Foram trazidos à superfície por erupções vulcânicas, ficaram depositados nos locais de onde atualmente podem ser extraídos por métodos economicamente viáveis. As jazidas são encontradas, portanto, em terras vulcânicas, no entanto a maioria delas está localizada em depósitos aluvionais, formados pelas correntezas de rios. Em média 250 toneladas de minério são extraídas para que se obtenha 1 quilate de diamante lapidado. Seu sistema de cristalização pode ser monoclínico ou cúbico, de simetria normal. Os cristais exibem faces curvas ou estriadas e com depressões triangulares sobre as faces. A clivagem é octaédrica perfeita e fratura concóide. Sua dureza na escala de Mohs é 10. É a substância mais dura que se conhece. A outra única substância conhecida de igual dureza é o nitreto de boro (borazon) obtido artificialmente. O peso específico do diamante varia de 3,516 a 3,525. Pode apresentar uma variedade de cores partindo do incolor, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul, castanho e preto. Seu índice de refração é 2,4195.
Se for submetido a altas temperaturas em presença de oxigênio, será convertido em CO2. Sem o contato com oxigênio transforma-se em grafita, a 1900ºC. Dizem os especialistas que não existem dois diamantes iguais. Cada um é único e exclusivo, com suas características próprias. Têm-se notícia do surgimento dos primeiros diamantes por volta de 800 a C., na Índia. Um diamante passa por diversos processos até chegar à forma na qual costumamos vê-los em jóias. É preciso lapidá-lo para que adquira o brilho intenso tão característico. Foram os hindus quem descobriram que somente um diamante poderia cortar o outro. No entanto, esse povo apenas acentuava algumas “falhas” naturais da gema bruta, por receio na redução de peso. Mas um diamante só estará devidamente aproveitado em seu brilho quando totalmente lapidado. Com a lapidação a gema perde uma boa parte de seu peso, isso é inevitável para que se melhore seu efeito ótico, seu brilho e sua capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris. O mais belo corte (lapidação) para o diamante é o chamado brilhante, criado pelo joalheiro veneziano Peruzz, no final do século XVII. Essa lapidação tem a forma redonda e compõ-se de 58 facetas. Cada faceta é simétrica e disposta num ângulo que não pode variar mais de meio grau.
As pessoas costumam errar ao dizer que querem comprar uma peça com brilhantes. A gema é diamante, brilhante é apenas o nome da lapidação. O diamante pode ser lapidado em diversas outras formas e lapidações e então não será mais “brilhante”. Para ser lapidado um diamante deve ser primeiramente entregue a um especialista que examinará cuidadosamente a pedra buscando o melhor aproveitamento possível conjugado à valorização da pedra sob todos os aspectos. De início a gema deve ser clivada ou serrada. A clivagem é feita por meio de uma batida sobre uma lâmina. A gema será dividida. A pedra também pode ser serrada em partes, se assim indicar o especialista. Serrando diamente Depois dessa fase o diamante segue para as mãos de outros profissionais, aquele que dá o formato básico da pedra, e os abrilhantadores que definem as facetas da pedra. Em geral esse serviço é especializado, há aqueles que fazem as facetas da parte de cima e a mesa; há os que fazem a parte de baixo (pavilhão) e há os profissionais que fazem a cintura da pedra.

Quando a lapidação começou a ser desenvolvida, alguns lapidários acreditavam que o maior número de facetas daria maior brilho à gema, esse pensamento não é correto. A lapidação brilhante é a que explora ao máximo a capacidade de brilho e dispersão de luz (arco-íris) nessa gema. Podem ser lapidados em outras formas como gota, navete, baguete, coração, etc. Hoje em dia encontramos diferentes lapidações, graças ao surgimento do laser, são cabeças de cavalo, estrelas, luas, entre outros. Avaliação Seria uma falha grave deixar de mencionar o clássico padrão para classificação e avaliação de um diamante. São os 4 C’s: C – Color (cor) C – Clarity (pureza) C – Cut (lapidação) C – Carat (peso) (quilates) 
Fonte: www.joia-e-arte.com.br


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