quarta-feira, 27 de junho de 2018

Implantação de mina depende do mercado de carvão


Implantação de mina depende do mercado de carvão

O processo para implantação da chamada “Mina C”, em Maracajá, pode, em breve, receber novos encaminhamentos. A empresa responsável pelo empreendimento, a Maracajá Mineração S.A., está prestes a obter a Licença Ambiental de Instalação (LAI), que autoriza o início das obras no local. Entretanto, devido a dificuldades no mercado do carvão, os trabalhos ainda não têm data para iniciar.
Segundo o diretor de operações da empresa, Claudio Benetton Zilli, alguns fatores contribuem para essa indefinição. “Estamos prestes a receber a licença ambiental. Já foram feitos os trâmites legais para isso e todos os passos já foram cumpridos. Mas não temos ainda ideia da data de implantação. Isso não está relacionado à parte ambiental, mas sim à conjuntura da política de produção e consumo do carvão”, comenta.
Para conseguir vender, por exemplo, para o Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, seria necessário a ampliação do mercado ou a substituição de uma das fornecedoras, para que a nova mina pudesse ser incluída nessa cadeia produtiva.
Novos projetos são necessários
Com o contexto atual do mercado, criar novas possibilidades no setor carbonífero se faz necessário para suprir as demandas e gerar novas oportunidades. “Basicamente, é preciso abrir novas minas para tentar atender o mercado consumidor. E também há a expectativa de poder abrir novos projetos aqui que viabilizem novas plantas termelétricas. A Jorge Lacerda tem uma vida útil e é preciso viabilizar novos projetos para a continuação da mineração”, pontua o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan.
Confira a matéria completa no DN desta segunda-feira
Fonte: DN Sul

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