| O nome do âmbar provém do árabe anbar e significa "o que flutua no mar", dado que tem menos densidade que a água do mar. Trata-se de uma resina vegetal fossilizada proveniente de restos de coníferas; apesar disso, e pelo facto de estar mineralizado pela fossilização, o âmbar classifica-se, como mistura e não como espécie, entre os minerais orgânicos.A sua estrutura é amorfa. |
Como se forma: Há 25-40 milhões de anos, enormes florestas de coníferas cobriam a Terra. As suas árvores segregavam uma resina que fluía em forma de gotas e que, na sua queda, apanhava vegetais e pequenos animais. Estas massas resinosas, que eram englobadas nos sedimentos que cobriam o solo, com o passar do tempo foram endurecendo até se transformarem em pedra. O âmbar conservou com todo o pormenor bolhas de ar, gotas de água ou partículas de pó e uma grande quantidade de flora e fauna, pelo que é habitual encontrar inclusões de flores, folhas e sementes ou de invertebrados, como moscas, formigas e aranhas e até pequenos vertebrados.
Variedades e talha: Embora a cor mais comum do âmbar seja amarela, pode apresentar outras tonalidades que vão do alaranjado (conhaque) ao vermelho (cherry), passando por branco, café, verde e preto ou musgo, sendo o incolor um dos mais apreciados. O âmbar báltico, conhecido por "súcino", apresenta tonalidades muito claras, enquanto o mexicano apresenta cores avermelhadas. Embora seja possível montar peças facetadas, o ideal é poli-lo em cabochão, forma que põe em destaque o seu brilho e a sua cor e permite a visão clara das inclusões de seres de outros tempos que costuma englobar.
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