Chineses podem investir na região Norte do Estado
Comitiva esteve na China para apresentar potencialidades de investimento no RS
A viagem aconteceu de 12 a 24 de julho | Foto: Divulgação / Amzop / CP
O presidente da Associação dos Municípios da Zona da Produção (Amzop), Gilson de Carli, avaliou como positiva a viagem da comitiva de prefeitos, empresários e lideranças sindicais realizada este mês à China. Foram entregues a empresários chineses um documento com as potencialidades da região nos setores de alimentos, pedras preciosas, água mineral e encaminhados possíveis investimentos a serem realizados no Estado. "Um deles quanto à instalação de uma usina de transformação de lixo doméstico em energia elétrica”, afirmou. O grupo também teve representantes das associações de municípios da Região Celeiro (Amuceleiro) e do Nordeste (Amunor)
Segundo De Carli, que é prefeito de Liberato Salzano, 300 empresários chineses e representantes do governo se reuniram em um jantar para assistir à apresentação das potencialidades gaúchas. “Na área da exportação, vimos uma China totalmente aberta aos nossos produtos, mas temos que ganhar o gosto do consumidor daquele país”, destaca. Ele disse que as exportações do Estado podem acontecer pelo Porto de Xangai, inclusive com a instalação de uma certificadora chinesa na região, caso o volume de exportação seja grande.
Para a instalação de usina de transformação de lixo doméstico em eletricidade, seria necessário uma grande quantidade de resíduos. Serão feitos estudos com o objetivo de reunir os consórcios de recolhimento de lixo da região Norte. “Na transformação do lixo, seria necessário 350 toneladas de lixo por dia para viabilizar a usina e os chineses estariam dispostos a investir aproximadamente R$ 100 milhões no empreendimento”, disse. Acordo assiando garante visitas de representantes da China, através da Câmara de Comércio de Desenvolvimento Internacional Brasil-China, à região. Na próxima terça-feira, na sede da Amzop, em Seberi, serão traçados os próximos passos para encaminhar ações práticas.
Fonte: Correio do Povo
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