Balança registra superávit de US$ 441 mi na última semana de agosto
A balança comercial registrou superávit de US$ 441 milhões na quarta semana de agosto, resultado de exportações no valor de US$ 4,027 bilhões e importações de US$ 3,586 bilhões. No mês, as vendas ao exterior superam as compras internacionais em US$ 3,129 bilhões e no acumulado do ano o saldo também é positivo em US$ 37,165 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (27) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
A média diária das exportações na última semana do mês foi de US$ 805,4 milhões, 14,2% abaixo da média da semana anterior (US$ 938,1 milhões) em razão da queda nas exportações de produtos básicos, como petróleo bruto, soja em grãos, minério de cobre, carnes de frango, suína e bovina, fumo em folhas e farelo de soja, que, juntos, tiveram queda de 24,2% nas vendas. Em seguida, aparecem os produtos semimanufaturados, que recuaram 18,6%, puxado por celulose, açúcar bruto, madeira serrada ou fendida, zinco bruto e estanho bruto.
Já as exportações de produtos manufaturados se mantiveram estáveis, com leve queda de 0,2%, em razão de aquecedores, secadores e partes, laminados planos de ferro e aço, etanol, automóveis de passageiros, máquinas e aparelhos para terraplanagem.
Do lado das importações, cuja média diária foi de US$ 717,2 milhões, houve queda de 1,9% em relação à semana anterior, explicado, principalmente, pelo recuo nos gastos com químicos orgânicos e inorgânicos, farmacêuticos, equipamentos elétricos e eletrônicos, equipamentos mecânicos e combustíveis e lubrificantes.
Em relação ao mês de agosto do ano passado, houve crescimento de 6,5% nas exportações este ano, principalmente por causa das vendas de produtos manufaturados (14,7%) e produtos básicos (12,8%). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-24,6%, por conta de açúcar bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, couros e peles e zinco bruto).
Nas importações, a média diária até a quarta semana de agosto de 2018 (US$ 727,4 milhões) ficou 20,5% acima da média de agosto de 2017 (US$ 603,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (48,9%), veículos automóveis e partes (37,5), químicos orgânicos e inorgânicos (28,6%), adubos e fertilizantes (20,3%) e equipamentos mecânicos (13,7%).
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