Um mineral com mil faces: A principal origem da calcite é sedimentar. a partir de precipitação química de dissoluções ricas em carbonato de cálcio ou pela actividade dos organismos marinhos, embora também possa ser de origem metamórfica e inclusive magmática, geralmente filoniana. Apresenta uma grande variedade de hábitos, desde formas estalactíticas e estalagmíticas, crescimentos circulares chamados pisólitos ou cristais finos e planos denominados folhelho, até cristais com uma grande quantidade de formas diferentes: romboedros, escalenoedros, prismas trigonais e pinacóides. Em muitos casos é possível observar, no mesmo exemplar, combinações destas formas ou maclas de dois ou mais indivíduos, sendo as de contacto de dois cristais em "asas de borboleta" das mais comuns.
Um mineral de mil cores: A calcite pura é incolor e transparente, mas adquire colorações muito diversas devido à sua grande facilidade para incluir elementos ou outros minerais como impurezas. Por este motivo, há calcites de quase todas as cores imagináveis: verde por inclusões de malaquite, azul por inclusões de rosalite, ambarinas por inclusões de cobre nativo, vermelhas ou rosa por impurezas de cobalto, etc. Além disso. muitas variedades de calcite são fluorescentes à radiação ultravioleta, com emissões vermelhas, amarelas ou azuis, enquanto outras são termoluminescentes.
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| Onde se encontra: | Espanha (em Peramea, no Pirenéu de Lérida, a variedade cobaltífera forma concreções e massas cor de malva a rosadas. Nas Astúrias, excelentes exemplares lenticulares e prismáticos brancos ou amarelos de mel ocupam geodos e drusas de fluorite), Rússia (Urais e oeste da Sibéria), Inglaterra (Cumberland), Bélgica, Namíbia, China, índia, EUA, México.
Fonte: CPRM |
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