Nexa confirma implantação de Aripuanã
A Nexa Resources espera ter concluído, até este mês, o estudo de viabilidade (FEL3), do Projeto Aripuanã para submetê-lo à aprovação do Board ainda neste segundo semestre, podendo iniciar a implantação até o final do ano ou começo de 2019. Foi o que declarou o CEO da empresa, Tito Martins, em webconferência realizada com analistas sobre os resultados da Nexa no segundo trimestre de 2018. Segundo ele, a estimativa atual é que Aripuanã demande, para a Nexa, investimentos da ordem de US$ 260 milhões e a implantação deve levar dois anos, o que significa que o empreendimento poderia iniciar operação até 2020.
O projeto Aripuanã, localizado na cidade de mesmo nome, no estado de Mato Grosso, envolve a instalação de uma mina subterrânea e plantas para produção de 51 mil toneladas de zinco em concentrado, 20 mil toneladas de chumbo, 4 mil toneladas de cobre, 1 milhão de onças de prata e 25 mil onças de ouro.
Resultados
No segundo trimestre de 2018 a Nexa Resources obteve uma receita de US$ 637 milhões, com um aumento de 11% sobre igual período do ano passado. Já o Ebitda ajustado alcançou US$ 163 milhões, contra US$ 140 milhões no segundo trimestre de 2017, o que significa um aumento de 17%. A empresa também teve um aumento de 4,4% no volume de vendas de metal, com os seus smelters operando a plena capacidade. A produção de zinco se manteve em linha com o mesmo período do ano passado, principalmente devido à melhor performance nos sites de El Porvenir (no Peru) e Vazante (Brasil). No período a empresa produziu 92,3 mil toneladas de zinco, 9 mil toneladas de cobre, 12,7 mil toneladas de chumbo, 1,8 milhão de onças de prata e 7,1 mil onças de ouro.
A Nexa também anunciou que vai solicitar aos acionistas autorização para um programa de recompra de ações a ser executado num período de 3 anos. A ideia é recomprar 6,5 milhões de ações, equivalentes a 4,875% do volume atual.
Fonte: Brasil Mineral
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