Cobre opera em alta, mesmo após tarifas dos EUA contra China e de retaliação
O cobre opera com ganhos superiores a 1%, na manhã desta terça-feira, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer ontem que imporá novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Hoje, o governo de Pequim já anunciou que pretende retaliar. Investidores, porém, parecem ainda ponderar sobre as implicações das tarifas para o cobre, que mostra oscilação desde o anúncio da noite de ontem de Trump. Além disso, como o metal havia recuado em sessões anteriores com a cautela sobre a disputa comercial no radar, as medidas podem já ter sido precificadas pelos investidores.
Às 7h40 (de Brasília), o cobre para três meses subia 1,42%, a US$ 6.035 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), e às 7h50 o cobre para dezembro tinha alta de 1,68%, a US$ 2,6955 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Diretor de vendas institucionais para a Ásia da corretora Marex Spectron, Matt France afirmou que o cobre chegou a atingir ontem mínimas e máximas intraday, o que segundo ele é uma mostra perfeita do quadro de volatilidade nos metais básicos neste momento.
Investidores começam ainda a se preparar para a reunião da próxima semana do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), quando há expectativa de elevação de juros, disse Carlo Alberto de Casa, analista-chefe da ActivTrades.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,74%, a US$ 2.373,50 a tonelada, o alumínio avançava 0,91%, a US$ 2.052,00 a tonelada, o estanho tinha ganho de 0,32%, a US$ 19.000 a tonelada, o níquel operava em alta de 0,94%, a US$ 12.390,00 a tonelada, e o chumbo recuava 0,48%, a US$ 2.058 a tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires
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