Pedras preciosas são minerais com atributos especiais, tais como beleza, durabilidade e raridade, que permitem sua utilização como adorno pessoal ou para fins de ornamentação. Algumas poucas pedras preciosas não são minerais e sim rochas, agregados a uma ou mais espécies minerais, como é o caso, por exemplo, do lápis-lazúli.
O termo gema é mais amplo e incorpora, além das pedras preciosas, as gemas orgânicas, aquelas formadas com a participação de seres vivos, tais como a pérola, o coral, o âmbar e o marfim.
É cada vez menos frequente a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas. Esta antiga terminologia, hoje em desuso, era utilizada para distinguir o diamante, o rubi, a safira e a esmeralda, ditas preciosas, das demais gemas, ditas semipreciosas. Esta diferenciação perde o sentido na medida em que diversas pedras ditas semipreciosas, como a alexandrita e a turmalina Paraíba, podem, em determinadas circunstâncias, alcançar valores superiores aos das ditas preciosas. A tendência atual é designá-las todas como gemas, embora quando se trate de exemplares de melhor qualidade o custo unitário por quilate das ditas preciosas tenda a ser mais alto que o das demais.
Cada gema é única. Sua qualidade e encanto dependem de diversos fatores, dentre os quais os mais importantes são a cor (ou a total ausência dela no caso dos diamantes), a pureza, o tamanho e a lapidação. Esta última depende não apenas do corte escolhido, mas também da qualidade das proporções, da simetria e do polimento.
Além das gemas naturais e orgânicas, existe uma gama inumerável de materiais utilizados para substituí-las, entre os quais as gemas sintéticas (que apresentam composição química, propriedades físicas e estrutura cristalina idênticasàs das naturais que procuram substituir), as gemas reconstituídas (formadas pela aglomeração de materiais pré-existentes), as imitações (que se assemelham no aspecto, mas carecem das propriedades, da composição e da estrutura das que imitam) e as gemas compostas (formadas por duas ou mais partes unidas por cimentação).
Muitas gemas são, desde os mais remotos tempos, submetidas a tratamentos para melhorar seu aspecto e agregar-lhes valor, entre os quais os mais difundidos são o tratamento térmico, a irradiação, o tingimento e a impregnação com óleos e resinas. Existem normas estabelecidas por entidades do setor de gemas e joias que determinam os tipos de tratamentos que devem ser obrigatoriamente revelados ao público consumidor.
Fonte: CPRM
Nenhum comentário:
Postar um comentário