Pensava que o diamante era a pedra mais rara que existia? Puro engano. A turmalina paraíba é encontrada em apenas 5 minas ao redor do mundo, sendo que 3 delas encontram-se em terras brasileiras. Com seu tom azul único e um brilho próprio que encanta pessoas de todo o mundo, esta gema tem se tornado extremamente cobiçada pelo seu alto valor agregado.
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De um azul profundo, com brilho próprio, a turmalina paraíba é hoje considerada a pedra mais rara do mundo.
Descoberta na década de 80 no estado nordestino que lhe dá nome, a gema é encontrada em apenas 5 minas ao redor do planeta, sendo 3 delas no Brasil, de onde saem os exemplares mais valiosos. A produção, no entanto, é muito escassa, tornando-a cada vez mais rara e cobiçada.
Com valor agregado superior a muitos diamantes, essa pedra confere exclusividade às joias e a quem as usa. Mas sua produção ainda é considerada escassa se comparada a do diamante: 20 mil quilates por ano contra 480 milhões dos diamantes.
A pedra recebeu o brasileiríssimo nome por ter sido encontrada pela primeira vez em 1982 por Heitor Dimas Barbosa, dono da Mina da Batalha, no distrito de São João da Batalha, no município de Salgadinho, na região do Cariri, distante 244km da capital.
O país é rico em turmalinas verdes, mas ninguém jamais havia visto aquela pedra de azul tão intenso. Houve até mesmo quem pensasse que se tratava de uma falsificação. Para que não houvesse dúvidas, em 1989 a gema foi enviada para o Instituto de Gemologia da América (GIA), nos Estados Unidos, e a resposta foi surpreendente: tratava-se de uma nova pedra, nunca vista antes.
Nos anos 90, foram achadas 2 outras minas na mesma região, mas, desta vez, do outro lado da divisa, no Rio Grande do Norte. Por fim, mais 2 foram descobertas na África: uma em Moçambique e uma na Nigéria.
O fator determinante para que se afirmasse que se tratava de uma pedra até então desconhecida, foi sua composição química. Ela é composta, principalmente, por cobre, que é o responsável por conferir o tom azul intenso e o brilho único, composto esse que as outras turmalinas não possuem.
Por serem raras, os joalheiros não costumam partir as pedras, mas trabalhar com elas no formato em que aparecem. A lapidação, no entanto, é fundamental para intensificar seu brilho, tirando da pedra seu melhor potencial e aproximadamente 80% só adquirem cores surpreendentes após tratamento térmico. Por isso, diz-se que, assim como o sol, essa gema tem luz própria, um azul neon exclusivo.
As turmalinas paraíba brasileiras são raras e geralmente pequenas. Estatísticas mostram que são necessárias 2000 toneladas de material para produzir 40 quilates. E o que torna ainda pior é que as minas brasileiras estão praticamente exauridas e as africanas tendem a se tornar as principais e únicas fontes a abastecer o mercado do luxo.
Fonte: Brasil Mineral
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