Avanço nos preços das commodities; Mercados acionários internacionais em queda
Índice de preço das commodities retoma forte avanço em setembro. O índice de commodities do Banco Central registrou uma variação mensal de 6,00%, com uma alta em todos os seus componentes: agropecuária (5,45%), metal (2,87%) e energia (9,77%). No ano, o índice acumula alta de 24,13%. A maior contribuição para o índice veio das commodities energéticas, que acumulam alta de 48,13% no ano. O avanço dessas commodities pode sinalizar uma contínua pressão nos preços do setor atacadista.
Atividade econômica
Mercados acionários
Mercados acionários internacionais em tendência de baixa nesta quinta-feira. Recapitulando comentários do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell sinalizou que as taxas de juros dos Estados Unidos ainda estão em um nível acomodatício, pressupondo um avanço iminente dos juros dado que a atividade econômica nos EUA tem se mostrado saudável. A perspectiva de menor liquidez monetária tende a se traduzir de maneira negativa nos ativos de maior risco. Já a treasury de 10 anos dos EUA chegou a atingir 3,2%, e estimativas indicam que a T-note pode “renovar recordes” até 3,7%.
No Brasil, após o otimismo visto nos últimos dois pregões com o rali iniciado pela liderança de Jair Bolsonaro, a bolsa dá uma trégua e realiza lucros. As ações de instituições bancárias e de empresas estatais estão recuando. De fato, é difícil esperar que sejam sustentáveis essas altas extraordinárias, uma vez que as pesquisas diárias não demonstram um aumento relevante nas intenções de voto ao candidato pró-mercado — Bolsonaro.
O dólar e os juros avançam de forma tímida, e a bolsa local registra queda de 0,8%.
Expectativas dos agentes
Um dia antes do payroll, (principal indicador para o mercado de trabalho nos Estados Unidos) o destaque segue em torno do discurso dos dirigentes do Federal Reserve. No Brasil, dados para o setor automotivo vão indicar a saúde da atividade econômica em setembro. Na agenda política temos às 19h, pesquisa Datafolha e às 22h, debate dos presidenciáveis na TV Globo (sem Jair Bolsonaro).
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