Cafeína: o alerta sobre o nosso estimulante mais popular
Descubra quais as principais vantagens e desvantagens de um dos estimulantes mais consumidos no Brasil
Imagem: Detry26/iStock
De longe a mais popular (e menos prejudicial) droga viciante, a cafeína é o estimulante presente no café, em chás, mates, chocolate e em também em refrigerantes. Também é acrescentada em analgésicos, remédios para resfriados, suplementos para perda de peso e medicamentos usados para agilidade mental.
Em alguns minutos após a ingestão, a cafeína é absorvida no intestino delgado e vai para a corrente sanguínea, sendo levada para todos os órgãos do corpo. Ela aumenta os batimentos cardíacos, estimula o sistema nervoso central, aumenta o fluxo de urina e a produção de ácido gástrico e relaxa a musculatura lisa, que controla os vasos sanguíneos e as vias respiratórias.
Em que a cafeína atrapalha?
Pode causar insônia.
A ingestão de cafeína ao fim do dia pode resultar em uma noite sem dormir, e o consumo em excesso pode causar cafeinismo, uma síndrome cujos sinais são insônia, sensação de ansiedade e irritação, taquicardia, tremores e micção excessiva. Esses sintomas abrandam com a redução gradual da ingestão da cafeína. Entenda ainda como acabar de vez com a falta de sono e dormir tranquilamente todas as noites!
Irritação estomacal.
O estimulante, especialmente no café, aumenta a produção do ácido gástrico. Pessoas com úlcera ou com refluxo gastroesofágico devem limitar o consumo de cafeína.
Reduz a absorção de cálcio.
A cafeína reduz a absorção de cálcio, aumentando o risco de osteoporose, especialmente em mulheres mais velhas.
Pode causar sintomas de abstinência.
A retirada súbita frequentemente causa dor de cabeça, irritação e outros sintomas que variam em gravidade de pessoa para pessoa.
Agrava problemas cardiovasculares.
Pessoas com alguns tipos de doenças cardiovasculares frequentemente recebem a orientação de cortar completamente a cafeína, pois ela pode provocar palpitações ou arritmias. A cafeína também pode gerar leve hipertensão arterial temporária e aumentar a frequência cardíaca.
Em que ajuda?
Apesar de algumas desvantagens, existem benefícios claros e comprovados para a saúde. Uma dose por dia, por exemplo, já melhora o seu humor significativamente e te dá energia para enfrentar a rotina. Afinal, existe combinação melhor do que café e alegria?
Aporte de energia.
Para muitos, uma xícara de café ajuda a “pegar no tranco” de manhã, e pausas para um café dão um estímulo durante o dia, quando a energia começa a faltar.
Pode reduzir o risco de câncer.
Para mulheres, beber mais do que três xícaras por dia reduz em 20% a chance de desenvolver o tipo de câncer de pele mais comum. Em homens, a cafeína também diminui o risco de morte por câncer de próstata.
Afasta a depressão.
Consumir ao menos duas xícaras por dia reduz em 20% a probabilidade de depressão em mulheres.
Melhora o desempenho atlético.
O estimulante na cafeína melhora o desempenho cerebral ao elevar a lucidez e a concentração. Estudos confirmam que 250 mg de cafeína (cerca de duas xícaras de café forte) aumentam a resistência, provavelmente porque a cafeína ajuda a queimar gordura.
Pode ajudar a controlar o diabetes.
Um estudo com 14 mil pessoas na Finlândia mostrou que mulheres que bebiam entre três e quatro xícaras de café por dia reduziam em 29% o risco de desenvolver diabetes. Para homens a taxa é de 27%. Os pesquisadores não têm certeza do motivo, mas suspeitam de que os antioxidantes no café ajudem a liberar insulina
Diminui enxaquecas.
Apesar de o estimulante desencadear enxaquecas em algumas pessoas, quando a enxaqueca ataca, algumas xícaras de café ajudam a aliviar a dor. A cafeína é tão eficiente em ajudar a contrair os vasos sanguíneos dilatados no cérebro que é um dos ingredientes-chave em medicamentos para enxaqueca e cefaleia.
Quem deve limitar o consumo
As seguintes pessoas devem limitar o consumo de café a uma ou duas xícaras por dia. Chá e outras bebidas cafeinadas podem ser liberadas.
- Pessoas com úlcera;
- Pessoas com doenças cardiovasculares;
- Idosos com hipertensão;
- Mulheres, principalmente grávidas, lactantes ou que têm osteoporose;
- Pessoas que sofrem de enxaqueca
Fonte: Seleções
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