Veja os sete futuros ministros confirmados ao governo Bolsonaro
Os nomes cotados para compor o novo governo começaram a ser especulados antes mesmo de Jair Bolsonaro ser eleito para a presidência da República. Atualmente, seis ministros já foram confirmados para iniciar suas atividades no dia 1 de janeiro. Bolsonaro anunciou há pouco que o embaixador Ernesto Fraga Araújo irá assumir o ministério das Relações Exteriores. O nome que irá compor o ministério do Meio Ambiente tem previsão para ser anunciado ainda hoje (14). Por ora, veja quem compõe a equipe:
Ministério da Economia
Paulo Guedes foi o primeiro a ser confirmado como um dos integrantes do governo Bolsonaro.
É economista com título de PhD na Universidade de Chicago e tem larga experiência no mercado financeiro e em iniciativas na educação privada. Também é sócio e membro do comitê executivo da Bozano Investimentos Guedes e foi um dos fundadores do Banco Pactual S.A., em 1983, e presidente e acionista majoritário do IBMEC, instituição de educação brasileira.
Chegou a fundar a BR Investimentos, incorporada na criação da Bozano Investimentos. Guedes chegou a ser membro do conselho de diversas empresas como Localiza, PDG, Abril Educação e Anima Educação.
Ministério da Casa Civil
Empresário e veterinário, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) começou a atuar na Câmara dos Deputados em 2003. Foi reeleito nessas últimas eleições, mas deixará o cargo para assumir a posição de ministro da Casa Civil. Por enquanto, atua como ministro extraordinário da transição.
Ministério da Justiça
Sérgio Moro é juiz federal desde 1996, com especialização em crimes financeiros. Além de magistrado, é escritor e professor universitário, com graduação em Direito pela Universidade Estadual de Maringá. Possui mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná.
Até pouco tempo atrás, era responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Após ser confirmado como futuro ministro da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf), passou as atividades da Lava Jato para a juíza Gabriela Hardt.
Ministério da Ciência e Tecnologia
Marcos Pontes é astronauta, militar da reserva e engenheiro formado no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA). Foi o quarto a ser confirmado como um dos novos ministros do novo governo.
Ministério da Agricultura
Tereza Cristina é deputada federal (DEM-MS) e a primeira mulher ministra confirmada para assumir a liderança de um dos ministérios do governo Bolsonaro. Engenheira agrônoma e empresária, é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).
Foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB) e defendeu, neste ano, a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país.
Ministério da Defesa
O general Augusto Heleno havia sido cotado para ocupar o cargo de ministro da Defesa. Uma semana atrás, porém, Bolsonaro o nomeou futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), passando a liderança do ministério para o general Fernando Azevedo e Silva, confirmado hoje (13).
Azevedo e Silva é atualmente assessor especial no gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi declarado aspirante a oficial da Arma de Infantaria em 1976 e comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista entre 2007 e 2009 do Centro de Capacitação Física do Exército de 2009 a 2011. Dirigiu o Departamento de Desporto Militar e foi presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil do Ministério da Defesa em 2012. Também presidiu a Autoridade Olímpica de 2013 a 2015.
Integrou, como atleta, as equipes das Forças Armadas de Voleibol e de Paraquedismo. Disputou uma série de campeonatos, como o Brasileiro, na categoria infantil e juvenil, os Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), o Mundial Militar do Conselho Internacional do Desporto Militar e outros.
Ministério das Relações Exteriores
Ernesto Araújo é diplomata há 29 anos e diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty.
Com informações da Agência Brasil.
Fonte: MONEY TIMES
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