sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Alexandrita a história dessa pedra.

Alexandrita a história dessa pedra.

Alexandrita a história dessa pedra.


A alexandrita é uma variedade gemológica de crisoberilo. Tem brilho vítreo, graxo, transparente, de cor verde à luz solar, e vermelha à luz artificial. Sua substância corante é o cromo. Traço branco. Fratura concóide, frágil, clivagem perfeita. Encontra-se em placers.

À luz do dia: verde amarelada, amarronzada, acinzentada ou azulada. E à luz incandescente: vermelha alaranjada, amarronzada ou arroxeada. Existe a variedade alexandrita olho-de-gato, a qual é muito rara.

História

Ela foi encontrada a primeira vez em 1833, pelo explorador sueco Nils Nordenskiöld, nos montes Urais (Federação Russa). Como naquele dia, Alexander Nicolajevitch, o futuro czar Alexandre II, completava doze anos de idade, foi dado à gema o nome de alexandrita!
Nordenskiöld percebeu que o mineral tinha uma curiosa propriedade: mostrava cor verde sob luz natural, mas vermelha quando visto sob luz incandescente. Isso foi uma notável coincidência porque vermelho e verde eram justamente as cores do exército do czar. Por isso, a alexandrita passou a ser um símbolo nacional da Rússia.

Durante muito tempo, a Rússia foi o único produtor dessa variedade de crisoberilo. Mas, suas reservas esgotaram-se e entre 1960 e 1980 o Sri Lanka passou a ser o produtor mais importante.

A maior alexandrita lapidada que se conhece, com 65 quilates, foi encontrada justamente no Sri Lanka, mas hoje está no Museu de História Natural de Washington (EUA). Ainda no Sri Lanka, encontrou-se uma alexandrita que pesou, no estado bruto, 375 g.

Entre 1970 e 1980, o Brasil também passou a produzir alexandrita, na Bahia, Espírito Santo e principalmente Minas Gerais. Neste estado, a alexandrita era extraída inicialmente no município de Malacacheta.

Em 1986, porém, descobriu-se grande quantidade dessa gema em Hematita, município de Antônio Dias, com o que os demais garimpos foram praticamente abandonados. A jazida de Hematita levou o Brasil à condição de maior produtor mundial!

Desde 1970, produz-se alexandrita sintética, e há também, no mercado, imitações feitas com espinélio sintético ao qual se adicionou óxido de vanádio.

Deve-se ter cuidado ao comprar alexandrita porque essas imitações são vendidas sob nomes que enganam o consumidor como alexandrina, alexandrita sintética ou simplesmente alexandrita...

Abaixo, série “Pedras Brasileiras” emitida em 22/01/1998, cujos três selos com valor facial de R$0,22 cada, mostram: Alexandrita, Crisoberilo (olho-de-gato) e Indicolita. RHM: C-2069/C-2071. Scott: 2660/2662. Michel: 2805/2807.

Fórmula – A 12 (Br O4) Aluminato de Berilo. D: 8,5. DR: 3,7.

Localidades – Sri Lanka, Urais, Brasil, Zimbábue.

Fonte: O Geologo

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