Grafite o mineral do futuro
A grafita, uma forma de carbono, é um mineral em alta. Os novos usos da grafita nas baterias de lítio, em celulares e computadores estão acelerando a busca dos jazimentos do mineral. O que se procura é qualidade, um concentrado de grafita com flocos de granulometria grosseira e alta pureza, que possa suprir uma indústria com faturamento de mais de 13 bilhões de dólares.
O grande produtor de grafita a China, fechou várias minas e teve a sua produção reduzida em 20% para 700 mil de toneladas em 2017. O motivo das paralisações foi a contaminação ambiental feita pelos produtores chineses de Pindgu . O mesmo ocorreu na Mongólia em 2017. Os preços do mineral caíram nos últimos anos, mas são ainda atraentes em torno de US$1.300/t o que torna jazimentos de grafita de qualidade em excelentes alvos para mineradores.
Mais de 200 empresas de mineração estão engajadas na prospecção de grafita no mundo e o resultado desse esforço já começa a aparecer. Em Moçambique a australiana Triton Minerals descobriu um depósito que pode ser o quarto maior do mundo, de 5,7 milhões de toneladas de grafita contida: o Cobra Plains. A região de Balama tem vários prospectos de grafita sendo pesquisados.
No Brasil a produção de grafita já é a segunda do mundo atrás, apenas, da China, atingindo 96.000t em 2017. Essa grafita é derivada das minas de 3 produtores principais. O consumo brasileiro foi de 32,5 mil toneladas em 2018.
Fonte: Portal do Geologo
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