Balança comercial chinesa decepciona mercados, que focam agora em balanços dos EUA
Balança comercial chinesa dá sinais de desaceleração da atividade econômica e deterioração da demanda global. A balança comercial chinesa apresentou dados inesperadamente ruins em dezembro. As exportações registraram variação negativa de 4,4% na comparação anual, pior resultado desde 2016. Já as importações recuaram 7,6%, sinalizando uma deterioração da demanda global. Ironicamente, a China obteve em seu maior saldo comercial desde 2016 — 57,06 bilhões de dólares.
Atividade econômica
Mercados acionários
Os mercados acionários internacionais operam em campo negativo, refletindo os dados chineses decepcionantes. A frustração do mercado piorou a percepção para ativos de risco; o índice CBOE VIX subiu 1,72 pontos. Os índices futuros norte-americanos sinalizam quedas de aproximadamente 1%, e o dólar tem leve depreciação.
Embora o movimento generalizado seja negativo, os investidores se atentam à temporada de balanços relativos ao quarto trimestre de 2018. Expectativa é de um aumento nos lucros corporativos de 6,4%. Entre os resultados da semana, os resultados bancários são bastante aguardados. Destaque para o Citigroup, JP Morgan, Bank of America, Morgan Stanley e Goldman Sachs. Divulgarão resultados também a Netflix, Alcoa, American Express, BlackRock, etc.
No mercado acionário doméstico, o Ibovespa tem sinal negativo, contrariando pressões externas. Destaque local vem do setor imobiliário, que tem forte alta após as prévias operacionais de empresas do setor de construção civil. O dólar é cotado a R$ 3,7303, alta de 0,5%.
Expectativas dos agentes
Na agenda do dia, há uma ausência de dados econômicos relevantes. O destaque externo será o resultado corporativo do Citigroup.
Fonte: ADVFN
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