Depressão, Sintomas, Causas e Tratamento
Sintomas – O paciente apresenta variação de humor e de comportamento, perda de interesse pelas atividades diárias, tristeza, desânimo, ansiedade e irritabilidade. Além disso, torna-se pessimista e tem dificuldade em tomar decisões. Também sofre alterações fisiológicas, como cansaço, diminuição da libido, insônia ou excesso de sono, perda ou aumento de apetite, distúrbios digestivos, falta de memória, redução de concentração e da capacidade produtiva.
Causas – Fatores genéticos, psicossociais e neuroquímicos contribuem para desencadear a depressão. Uma das causas é uma disfunção na transmissão dos impulsos de uma célula nervosa a outra. Nesse caso, altera-se a quantidade de neurotransmissores, como a noradrenalina e a serotonina - substâncias químicas que fazem a comunicação entre os neurônios. Eventos estressantes, como a morte de pessoas próximas, a perda de emprego ou separação, também podem provocá-la. O baixo funcionamento da tireoide, derrames e doenças crônicas, como câncer, diabete, mal de Parkinson e de Alzheimer, aumentam a tendência a desenvolver a doença. Filhos de pais com depressão têm probabilidade entre 25% a 50% de sofrer do mal. Outros fatores que podem contribuir para a depressão são o alto consumo de álcool e o uso de alguns medicamentos, como os compostos à base de corticoides ou para combater a hipertensão.
Tratamento – A depressão é tratada com psicoterapia e medicação antidepressiva, que normaliza a quantidade dos neurotransmissores. A melhora com esse tratamento ocorre em 70% a 80% dos pacientes. Uma das drogas mais utilizadas atualmente é o cloridrato de fluxotina (princípio ativo do Prozac, Zolotof ou Luvox, entre outras marcas comerciais), que aumenta a quantidade de serotonina e, assim, dá uma sensação de bem-estar. Exercícios físicos aceleram a recuperação. Pesquisas recentes indicam que a planta chamada erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) pode combater os sintomas da depressão, com menos efeitos colaterais que os antidepressivos tradicionais. Porém, medicamentos à base dessa planta europeia ainda estão em estudo.
Síndrome do pânico – Conhecida cientificamente como transtorno do pânico, também leva à depressão. A pessoa sente taquicardia, calafrios, náusea, dores no peito e no estômago, falta de ar, medo de morrer e de enlouquecer sem razão aparente, o que a afasta do convívio social, gerando profunda depressão. A ciência ainda desconhece as causas reais desse distúrbio. Sabe-se apenas que as primeiras crises são desencadeadas por situações de estresse acentuado. O tratamento mais comum é feito à base de antidepressivos e psicoterapia de apoio. Calcula-se que 3% da população mundial esteja sujeita à síndrome do pânico.
www.klimanaturali.org
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