quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

DIAMANTES ABUNDAM EM RONDÔNIA, UMA PEQUENA PEDRA DE DEZ QUILATES PODE VALER ATÉ 40 MIL DÓLARES

Num determinado estado dessa enorme Nação brasileira, é moleza ficar rico, principalmente se cumprir algumas pequenas orientações. Ser amigo de caciques indígenas é uma delas. “Molhar” a mão de alguns deles, então, é vital. Rir dos discursos de autoridades que garantem que as áreas onde as riquezas existem são protegidas e nelas ninguém entra, também faz parte do cardápio. É Rondônia, claro! E ainda, se você for da turma que entra e sai da Reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga, a hora que quiser, já sabe: ficará rico em poucos meses. Quando você encher a mão com alguns diamantes da maior pureza (tem que estar lá na área logo depois de uma forte chuva, para ver como algumas pedras parecem brotar do solo!), pode sair pela BR 364, em direção a Porto Velho, onde hoje se concentra o comércio ilegal e vender uma dessas pedrinhas maravilhosas. Vamos usar um exemplo, bastante comum: que essa pedra tenha, vamos dizer, apenas 10 quilates. O valor pode chegar a até 4.000 dólares o quilate, por pedra bruta. Só nela, você poderia faturar, limpo, até 40.000 mil dólares ou algo em torno de 148.000 reais, hoje. Tirando suas despesas e a “gorjetinha” das propinas aqui e ali, num sistema de corrupção que não é combatido, você fica com uns 120 mil limpinhos. Por cada pedra de boa qualidade que vender. E em Roosevelt, todas as pedras são de boa ou ótima qualidade. Claro que você terá que parar de vez em quando na estrada para aplacar seus ataques de riso, quando se lembrar dos discursos de “ambientalistas”, de ONGs e altas autoridades, garantindo que não há contrabando de diamantes, que os índios estão protegidos. Certamente deveriam é ser protegidos é dos Governos, que não permitam que eles tenham uma vida digna dos que preferem vê-los morrendo de fome ou de doenças, a permitir que eles usufruam das riquezas da sua terra.
A historinha acima é baseada em fatos muito reais. Basta conversar com quem conheça alguém que vive das nossas riquezas usurpadas, para saber como funciona o mercado de diamantes, quem enriquece com ele, para onde as pedras vão (quando lapidadas e transformadas em joias, podem valer até 20 vezes mais), que se terá todo o caminho da fortuna e do contrabando. Mas como até agora o governo brasileiro preferiu o discurso vazio, idiota e absurdo, onde perdem os índios e toda a população, já que nossa riqueza vai embora e não fica para nos beneficiar um só tostão em impostos, se permite que contrabandistas e criminosos façam fortuna e que muito do dinheiro que nos é roubado acabe beneficiando até o crime organizado. Será que finalmente, quando temos um novo governo que se diz patriota, os reais interesses da Pátria, nessa questão, serão respeitados? Será que o presidente Bolsonaro vai mexer nessa legislação esdrúxula e malandra, que só beneficia a corrupção e o crime? Enfim, está na hora de o Brasil mudar para melhor e acabar com essa vergonhosa estratégia de permitir que só criminosos usufruam do que é de toda a população.
ROCHA VAI MEXER NO OURO?
Na campanha, o governador Marcos Rocha avisou que, se eleito, iria trabalhar duro, junto ao governo federal, para modificar várias leis ambientais a serviço das ONGs e dos interesses internacionais e que iria começar a tratar da questão da exploração de ouro nos nossos rios, principalmente o Madeira, onde todos os anos saem toneladas do metal precioso e, para os cofres estaduais, fica zero. Recém tomando pé das questões do Estado, em pouco mais de duas semanas da posse, o Coronel Governador ainda não tratou desse tema, mas certamente vai tratar. No primeiro caso, em relação às ONGs, o governo Bolsonaro já começou a tomar medidas nesta semana, acabando com a farta distribuição de recursos para elas e para os famosos institutos disso e daquilo, que alimentavam (e ainda alimentam) o aparelhamento das instituições pelos petistas e seus aliados. Basta um número: a saúde indígena no país custa, por ano, mais de 1 bilhão e meio de reais. Esse dinheiro todo que vai para ONGs e entidades responsáveis pelos índios. Mais de 300 no total.  Perguntem agora que brasileiro morre muito mais, por falta de atendimento e assistência à sua saúde? Os índios, ora!
PERDA DE MILHÕES DE REAIS EM IMPOSTOS
O novo Governador vai entrar sim na questão da exploração das nossas riquezas, incluindo ouro, diamantes, nióbio e tantos outros. Afora a cassiterita, regulamentada, praticamente todas as demais explorações são feitas por contrabandistas, sem que o povo de Rondônia se beneficie de nada do que é dele, por total direito. A questão do ouro envolve graves problemas, como agressões ao meio ambiente, com o uso de mercúrio e o desbarrancamento dos rios, pela ação da garimpagem em locais de risco. No próprio rio Madeira, se observa esses dois tipos de riscos à natureza. Obviamente que o Governo, tanto em nível local quanto nacional, pode propor uma nova legislação, que permita uma intensa fiscalização nas questões ambientais, que controle rigorosamente o uso do mercúrio e que seja acompanhado pelos órgãos de segurança pública. Não é possível que algo em torno de 150 milhões de reais por ano em impostos sejam ignorados pelas autoridades rondonienses. Marcos Rocha já avisou: vai proteger o ambiente de todas as formas, mas, ao contrário dos seus antecessores, não vai permitir que nosso ouro seja levado embora por contrabandistas, por omissão e por aceitar uma legislação pífia e ultrapassada. Vamos ver se ele vai agir mesmo e quando vai agir...

Fonte: Rondônia news

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