Em meio a tensões, EUA alertam cidadãos sobre viagens à China
Mundiais6 horas atrás (03.01.2019 19:45)
© Reuters. Bandeiras da China e dos Estados Unidos em Washington
WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Estado dos Estados Unidos renovou nesta quinta-feira um alerta para que cidadãos norte-americanos em viagem à China redobrem os cuidados devido a uma “imposição arbitrária das leis locais”, em meio a tensões diplomáticas causadas pela detenção de uma executiva chinesa no Canadá.
A reedição do aviso de viagem mantém o “Nível 2” de alerta e também chama atenção sobre checagens de segurança extras e para um aumento da presença de policiais nas regiões autônomas de Xinjiang e do Tibet.
O alerta ocorre em seguida à detenção, por autoridades chinesas, em dezembro, dos canadenses Michael Kovrig, um ex-diplomata e atual consultor para a organização International Crisis Group (ICG), e Michael Spavor, um empresário.
A China alega que ambos são suspeitos de ameaçar a segurança nacional.
As tensões com a China se agravaram depois que a polícia canadense deteve, em Vancouver, no 1º de dezembro, a chefe financeira da empresa de tecnologia chinesa Huawei, Meng Wanzhou, a pedido dos Estados Unidos.
Promotores norte-americanos a acusaram de esconder dos bancos transações ligadas ao Irã, colocando as instituições financeiros em risco de violar sanções impostas pelos EUA.
Nesta quinta-feira, o procurador-geral da China disse que os dois canadenses tinham “sem dúvida” infringido a lei.
Em seu alerta de viagem para China anterior, emitido em 22 de janeiro do ano passado, o Departamento de Estado dos EUA pediam aos cidadãos norte-americanos que tivessem “cuidados maiores” ao ir para o país asiático, por causa da “imposição arbitrária das leis locais e das restrições especiais em relação a binacionais sino-norte-americanos”.
(Reportagem de Lesley Wroughton)
Fonte: Reuters
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