Os segredos da Times Square em Nova York
De bares “escondidos” frequentados por atores da Broadway até instalações ocultas no metrô, um roteiro para descobrir na próxima viagem
18/03/2016 - 10H29 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE
Buzinas, motoristas apressados, turistas de celular ou câmera na mão, personagens de Disney, mulheres em trajes minúsculos dispostas a posar para fotos. Sim, você está na Times Square, na área central de Manhattan e ponto de partida – ou chegada – para toda a ilha. O local pelo qual passam milhares de pessoas diariamente é um dos maiores hits no Instagram. Mas mesmo que tanta gente se aglomere ou esteja em trânsito, ainda assim é possível aproveitar os segredos e points do local. A revista Time elaborou alguns deles, confira:
Embora praticamente vazio, o edifício One Times Square é altamente rentável
O icônico edifício One Time Square é mais conhecido por ser aquele do qual desce anualmente a bola durante as festividades do Ano Novo. O prêmio foi construído originalmente para se tornar a sede do jornal “New York Times” em 1904, quando essa área ainda estava em desenvolvimento. Então o Lehman Brothers comprou o prédio em 1995, e o transformou no outdoors gigante que ele é hoje. A empresa Jamestown Properties, que aluga os três andares inferiores e o topo, onde fica guardada a bola gigante, é a atual proprietária. A maioria dos andares está vazia, coberta em grafite e com uma aparência, digamos, decrépita. Em compensação, o dinheiro que entra pela exposição de anúncios gera mais de US$ 23 milhões por ano.
O icônico edifício One Time Square é mais conhecido por ser aquele do qual desce anualmente a bola durante as festividades do Ano Novo. O prêmio foi construído originalmente para se tornar a sede do jornal “New York Times” em 1904, quando essa área ainda estava em desenvolvimento. Então o Lehman Brothers comprou o prédio em 1995, e o transformou no outdoors gigante que ele é hoje. A empresa Jamestown Properties, que aluga os três andares inferiores e o topo, onde fica guardada a bola gigante, é a atual proprietária. A maioria dos andares está vazia, coberta em grafite e com uma aparência, digamos, decrépita. Em compensação, o dinheiro que entra pela exposição de anúncios gera mais de US$ 23 milhões por ano.
Times Square é tão iluminada que pode ser vista do espaço
Astronautas já comprovaram em fotos: as luzes de Times Square são tão brilhantes que é um dos poucos lugares na Terra que é possível ver lá de cima.
Astronautas já comprovaram em fotos: as luzes de Times Square são tão brilhantes que é um dos poucos lugares na Terra que é possível ver lá de cima.
O local só começou a ser chamado de Times Square a partir de 1904
A area conhecida como Times Square chamava-se anteriormente Longacre Square até o que o “Times” mudou sua sede para lá em 1904 e permaneceu lá até 1913, quando ficou grande demais para o prédio. Apesar do nome, não se trata de uma praça. É um triângulo porque a Broadway corta o espaço como uma diagonal.
A area conhecida como Times Square chamava-se anteriormente Longacre Square até o que o “Times” mudou sua sede para lá em 1904 e permaneceu lá até 1913, quando ficou grande demais para o prédio. Apesar do nome, não se trata de uma praça. É um triângulo porque a Broadway corta o espaço como uma diagonal.
Há um bar “secreto” frequentado por atores da Broadway em Restaurant Row
Escondido dentro de uma casa na W. 46th Street, o Bar Centrale é um dos lugares favoritos dos atores da Broadway como Alessandro Nivola. Ainda que existam muitos bares e restaurantes “escondidos” em Nova York, este é o único localizado no chamado “distrito dos teatros” – e conhecido por não fazer alarde de sua clientela famosa.
Escondido dentro de uma casa na W. 46th Street, o Bar Centrale é um dos lugares favoritos dos atores da Broadway como Alessandro Nivola. Ainda que existam muitos bares e restaurantes “escondidos” em Nova York, este é o único localizado no chamado “distrito dos teatros” – e conhecido por não fazer alarde de sua clientela famosa.
Times Square é o local do beijo mais famoso de nossos tempos
Milhões conhecem a famosa foto de um soldado beijando uma enfermeira em Times Square ao final da Segunda Guerra Mundial, mas ninguém sabe ao certo quem são os protagonistas do beijo que se tornou uma das imagens mais icônicas do século 20. Alfred Eisenstaedt, que trabalhava como fotógrafo para a Revista “Life”, capturou a incrível imagem, mas ele não era o único fotógrafo com a missão de tirar fotos naquele dia. Ainda assim, o mistério do beijo continua e passou a fazer parte dos segredos de Times Square.
Milhões conhecem a famosa foto de um soldado beijando uma enfermeira em Times Square ao final da Segunda Guerra Mundial, mas ninguém sabe ao certo quem são os protagonistas do beijo que se tornou uma das imagens mais icônicas do século 20. Alfred Eisenstaedt, que trabalhava como fotógrafo para a Revista “Life”, capturou a incrível imagem, mas ele não era o único fotógrafo com a missão de tirar fotos naquele dia. Ainda assim, o mistério do beijo continua e passou a fazer parte dos segredos de Times Square.
Times Square já foi o endereço de sex shops e teatros de sexo ao vivo
Os turistas mais jovens que visitam o local não desconfiam que ali, a partir da década de 1960 e até meados de 1980, só encontrariam prostitutas procurando por clientes, teatros com “filmes adultos” e espetáculos de sexo ao vivo. Também era ali que muita gente comprava e vendia drogas, o que motivava assaltos e brigas. Para se ter uma ideia, basta assistir ao filme “Taxi Driver”, de Martin Scorsese, com Robert De Niro tentando salvar uma jovem Jodie Foster da vida dura. E, mais recentemente, esse momento foi recriado para a série de TV "Vinyl", produzida por Mick Jagger. Turistas e moradores de Manhattan passavam bem longe dali. Mas então veio um novo projeto e a área foi completamente reformada para se transformar nesse ímã do turismo norte-americano.
Os turistas mais jovens que visitam o local não desconfiam que ali, a partir da década de 1960 e até meados de 1980, só encontrariam prostitutas procurando por clientes, teatros com “filmes adultos” e espetáculos de sexo ao vivo. Também era ali que muita gente comprava e vendia drogas, o que motivava assaltos e brigas. Para se ter uma ideia, basta assistir ao filme “Taxi Driver”, de Martin Scorsese, com Robert De Niro tentando salvar uma jovem Jodie Foster da vida dura. E, mais recentemente, esse momento foi recriado para a série de TV "Vinyl", produzida por Mick Jagger. Turistas e moradores de Manhattan passavam bem longe dali. Mas então veio um novo projeto e a área foi completamente reformada para se transformar nesse ímã do turismo norte-americano.
Murais de Roy Lichtenstein decoram a estação de metrô
Da próxima vez que passar pela estação de metrô 42nd Street Times Square, pare para olhar o mural assinado pelo artista pop Roy Lichtenstein. Nascido em Nova York, o artista – que tem seus quadros exibidos no MoMA, Metropolitan Museum e pelo mundo afora – não hesitou ao ter a chance de criar uma obra para o metrô. Inspirado por quadrinhos, mostra um trem futurista passando por uma estação.
Da próxima vez que passar pela estação de metrô 42nd Street Times Square, pare para olhar o mural assinado pelo artista pop Roy Lichtenstein. Nascido em Nova York, o artista – que tem seus quadros exibidos no MoMA, Metropolitan Museum e pelo mundo afora – não hesitou ao ter a chance de criar uma obra para o metrô. Inspirado por quadrinhos, mostra um trem futurista passando por uma estação.
Há uma instalação de som escondida sob as grades do metrô
É quase imperceptível, mas há uma instalação de som permanente que emana das grades de ventilação do metrô. Quem se plantar na área triangular entre as ruas 45 e 46 e a Broadway, pode ouvir se prestar atenção. O artista Max Neuhaus criou uma textura de sons que é reproduzida 24h por dia. A instalação é mantida pela Dia Foundation, que é a mesma responsável pela Dia Beacon e outras artes interessantes espalhadas pela cidade.
É quase imperceptível, mas há uma instalação de som permanente que emana das grades de ventilação do metrô. Quem se plantar na área triangular entre as ruas 45 e 46 e a Broadway, pode ouvir se prestar atenção. O artista Max Neuhaus criou uma textura de sons que é reproduzida 24h por dia. A instalação é mantida pela Dia Foundation, que é a mesma responsável pela Dia Beacon e outras artes interessantes espalhadas pela cidade.
Fonte: Negócios
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