Oi avança 5% com interesse chinês e recomendação do Bradesco BBI
Por Investing.com – Como aconteceu nos últimos dias, a Oi (OIBR4) segue no destaque dos noticiários e chamando a atenção dos investidores, principalmente com a possibilidade de vender apenas a área de telefonia móvel. Além disso, a troca do comando da companhia é discutida entre os principais investidores.
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Hoje, com o relatório do Bradesco BBI, que elevou a recomendação das ON para outperform, fazem com que esse tipo de papel registre ganhos de 4,90% a R$ 1,50, enquanto as PN somam 4,11% a R$ 1,532.
Em comunicado enviado a clientes do banco, os analistas do banco citam o impacto da conclusão da injeção de capital e a eleição do novo governo pró-reformas como catalisadores de uma queda na percepção de risco e uma possível alta no papel.
No documento, assinado pelo analista Fred Mendes, a visão era conservadora no papel quando assumiu a cobertura, em maio de 2018. Agora, porém, a equipe vê “uma taxa de recompensa assimétrica positiva após a conclusão do aumento de capital e a eleição de um governo focado em reformas,” disse Mendes em nota a clientes.
Sendo assim, a tele é uma opção de cinco meses para os investidores, o que quer dizer que esse é o prazo esperado para papel subir, devido à passagem de uma lei que deve reorganizar o setor das telecomunicações ao longo do primeiro semestre. Para equipe, o papel tem o potencial de subir até 120% no cenário mais otimista, 26% no cenário-base e cair até 45% no pior dos cenários.
O Projeto de Lei Complementar 79 é o principal gatilho para o papel, pois permitiria reduções de despesas significativas, uma estrutura corporativa mais simples e um destravamento na venda de ativos, explica o relatório.
O documento destaca também as notícias recentes que indicam que a Oi poderia vender seu negócio de telefonia móvel, o que traria vantagens adicionais. Segundo o banco, a aprovação do projeto se traduziria em economia de aproximadamente R$880 milhões para a Oi, além de simplificar sua estrutura societária e, potencialmente, permitir a venda dos seis ativos reversíveis.
O Bradesco BBI destaca que os quatro principais acionistas da Oi, que detêm uma fatia conjunta de 45% na operadora, estavam entre os que injetaram R$2 bilhões na companhia, e é improvável que eles vendam suas ações no curto prazo.
O papel já subiu 14% no ano, reduzindo a queda de 44% nos últimos 12 meses.
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