Petrobras tem lucro líquido de R$ 2,1 bilhões no quarto trimestre de 2018
A Petrobras (PETR3; PETR4), apresentou um lucro líquido de R$ 2,1 bilhões no quarto trimestre de 2018, informou a estatal em um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (27). Segundo a nota, este resultado refletiu a redução do petróleo (Brent) e das margens nas vendas de derivados e a ocorrência de itens especiais, que totalizaram R$ 6,3 bilhões, tais como acordo com ANP relacionado ao Parque das Baleias, impairment e perdas com contingências.
Se excluídos os itens especiais, o lucro líquido seria R$ 8 bilhões. O mercado esperava, segundo um consenso contabilizado pelo Itaú BBA, Credit Suisse e Bradesco BBI, um lucro líquido de R$ 7,963 bilhões.
Em 2018, o lucro líquido ficou em R$ 25,779 bilhões.
O Ebitda ajustado foi de R$ 29,2 bilhões no quarto trimestre de 2018 (+ 124%), enquanto o esperado era de R$ 27,073 bilhões.
No ano, o Ebitda ajustado atingiu R$ 114,852 bilhões, acréscimo de 50% na passagem anual, como resultado das maiores margens nas vendas de derivados no mercado doméstico e das exportações, acompanhando o aumento do Brent. A margem Ebitda ajustada aumentou significativamente, de 27% para 33%.
A receita de vendas totalizou R$ 92.720 no quarto trimestre, enquanto o esperado era de R$ 87,115 bilhões.
Em 2018, a receita de vendas ficou em R$ 349,836 bilhões, aumento de 23%, refletindo os maiores preços dos derivados no mercado interno, principalmente diesel e gasolina e das exportações, acompanhando o aumento de 31% da cotação do Brent e a depreciação de 14% do real. “Apesar do maior volume de vendas de diesel, houve queda no volume total das vendas de derivados no mercado interno em 3% e nas exportações em 10%, em função da menor produção de óleo”, explica a empresa.
Perspectivas
Para 2019, a empresa projetas aumento da produção de petróleo e gás natural para 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo 2,3 milhões de boed de petróleo no Brasil. Este crescimento será viabilizado pelo início das plataformas recém-instaladas e pela entrada em operação da P-77 e da P-68.
“Seguiremos com os desinvestimentos e a redução da alavancagem financeira, mantendo a disciplina de capital e otimizando a gestão de portfólio, da dívida e do caixa”, diz a administração.
Fonte: MONEY TIMES
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