Vale perde autorização para operar mina de Brucutu em MG
A Vale (VALE3) disse que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais cancelou a Autorização Provisória para Operar da barragem de Laranjeiras em função de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (6)
Vale: Conheça a Mina de Brucutu, fechada pela Justiça
A Vale informa também que foi determinada pela SEMAD a suspensão imediata da Mina de Jangada por entender que a Licença de Operação desta está unificada à LO da Mina Córrego de Feijão, a despeito das minas terem atos autorizativos distintos. A Mina da Jangada já estava paralisada em consequência da paralisação da operação da mina Córrego de Feijão.
A mineradora destacou que a paralisação de depósito de rejeitos em diversas barragens da empresa, dentre as quais, a barragem de Laranjeiras utilizada na operação da mina de Brucutu, já havia sido feita.
“A Vale solicitou a emissão de LO para a barragem de Laranjeiras em 11 de agosto de 2015, e a SEMAD concedeu a APO em 1 de abril de 2016, enquanto avaliava a emissão da LO. A barragem de Laranjeiras foi construída pelo método de construção convencional e possui atestado de estabilidade vigente. A Vale entende, assim, que não existe fundamento técnico e/ou jurídico ou avaliação de risco que justifique o cancelamento da APO”, afirma.
De acordo com o documento, a retomada das operações de Brucutu está condicionada à revogação da decisão liminar da ACP e à concessão de autorização ou licença para operação da barragem de Laranjeiras. O cancelamento da APO tem um impacto estimado de aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
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