Visual novo: queridinha do BTG promete repaginar seu portfólio
“Top pick no universo do varejo: crescimento com qualidade”. A frase inicia relatório de análise do BTG Pactual sobre a Lojas Renner (LREN3), no qual os analistas atualizam as estimativas para a companhia, considerada case “premium” de crescimento, fundamentados nos seguintes pontos: execução excepcional da administração, maior otimismo em relação às premissas macroeconômicas e benefícios futuros do programa de e-commerce nos próximos anos.
Com base nas novas estimativas, os analistas projetam crescimento de 19% no Ebitda durante os próximos cinco anos. “Estamos otimistas em relação a Lojas Renner, pelo seu track record consistente e único e o status de ser o player melhor posicionado em um setor de vestuário fragmentado, pavimentando o caminho para mais consolidação”, afirma o BTG.
Os analistas Gabriel Savi e Luiz Guanais, que assinam documento, elevaram o preço-alvo para as ações em 45%, de R$ 35 para R$ 51. O potencial de valorização estimado é de 24,4% na comparação o valor de fechamento de ontem. A recomendação é de compra.
Online
O banco destaca a digitalização da companhia, baseado em três projetos estruturantes: para clientes, a criação de visão única dos consumidores na mesma base de dados; em relação aos produtos, foco na captura de tendências para novas coleções e melhor reabastecimento; integração dos canais online e offline.
“Com diversos novos projetos, e como um benchmark no setor fragmentado de vestuário, nós vemos a Lojas Renner bem posicionada no online e no ominichannel, e contar de que 10% das vendas pode advir deste canal em 2025”, avalia o BTG Pactual.
Barreiras altas de entrada
Por último, o BTG analisa o mercado de vestuário no Brasil, ressaltando a dificuldade para fazer negócios, devido a questão regulatória, complexidade tributária e deficiências logísticas, o que dificulta a entrada de players internacionais no mercado.
“A Lojas Renner se beneficia de uma cadeia logística (principalmente local) integrada”, dizem os analistas.
Fonte: MONEY TIMES
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