A HISTÓRIA DO FLÚOR.
História
Os primeiros químicos estavam cientes de que fluoretos de metal continha um elemento não identificado semelhante ao cloro, mas eles não poderiam isolá-lo. (O cientista francês, André Ampère cunhou o nome de flúor em 1812.)
Mesmo o grande Humphry Davy foi incapaz de produzir o elemento, e ele ficou doente, tentando isolá-lo a partir do ácido fluorídrico.
O químico britânico George Gore em 1869 passou uma corrente elétrica através de HF líquido, mas descobriu que o gás que foi libertado reagiu violentamente com o seu aparelho. Ele pensou que era flúor mas foi incapaz de coletá-lo e prová-lo.
Em seguida, em 1886, o químico francês Henri Moissan obtidos, pela eletrólise de bifluoreto de potássio (KHF 2) dissolvido em HF líquido.
Símbolo - F
Elemento gasoso amarelo claro pertencente ao Grupo VII (halogênios) da Tabela Periódica.
Número atômico: 9,
Configuração eletrônica: 1s2 2s2 2p5,
MA = 18,9984,
d = 1,7 g.L-1,
PF = -219,62°C,
PE = -188,1°C.
Número de prótons / Elétrons: 9
Número de nêutrons: 10
Cor: Esverdeado
As principais fontes minerais de flúor são: fluorita (CaF2) e criolita (Na3AlF6).
O elemento é obtido por eletrólise de mistura fundida de fluoreto de potássio (KF) e fluoreto de hidrogênio (HF).
É usado na síntese de compostos orgânicos fluorados.
Quimicamente é o mais reativo e eletronegativo de todos os elementos.
É uma substância muito perigosa, causando queimaduras graves quando em contato com a pele.
O elemento foi identificado em 1771 por Sheele e isolado em 1886 por Moissan.
Ocorre em rochas magmáticas e sedimentares.
Fluorita, minério de fluoreto de cálcio, CaF2. Tem brilho vítreo, é transparente. Fica opaca quando a cor é muito intensa
Estrutura atômica
Número de níveis de energia: 2
Primeiro Nível de energia: 2
Segundo Nível de Energia: 7
Uso
Não havia produção comercial de flúor até a Segunda Guerra Mundial, quando o desenvolvimento da bomba atômica, e outros projetos de energia nuclear, tornou necessária a produzir grandes quantidades.
Antes disso, os sais de flúor, conhecidos como fluoretos, foram durante muito tempo usados na soldadura e para gear vidro.
O elemento é usado para fazer hexafluoreto de urânio, necessário para a indústria de energia nuclear para separar isótopos de urânio. É também usado para fazer o hexafluoreto de enxofre, o gás isolante para transformadores de energia eléctrica de alta potência.
Na verdade, o flúor é utilizado em muitos produtos químicos fluorados, incluindo os solventes e plásticos de alta temperatura, tais como o Teflon (poli (tetrafluoroethene), PTFE).
Teflon é bem conhecida por suas propriedades antiaderentes e é usado em frigideiras. É também usado para isolamento de cabos, para a fita de canalizador e como base de GORE-TEX® (usada em sapatos e roupas impermeáveis).
O ácido fluorídrico é usado para gravar o vidro de lâmpadas e em aplicações similares.
CFC (cloro-flúor-carbonos) já foram utilizados como propulsores de aerossol, refrigerantes e para 'sopro' poliestireno expandido. No entanto, a sua inércia significa que, uma vez na atmosfera, eles difundido na estratosfera e destruiu camada de ozônio da Terra. Eles agora são proibidos.
Flúor - Elemento Químico
Flúor
O flúor é um dos oligoelementos mais conhecidos pelo grande público por seu papel na prevenção das patologias buco-dentária e óssea.
Entretanto, o flúor atrai a atenção dos médicos pelo seu papel tóxico para os dentes e ossos.
É o exemplo típico do que já foi dito sobre os cuidados e importância das doses de oligoelementos a serem utilizadas.
Um produto, ineficaz em doses fracas, atingirá o objetivo na dose correta e será tóxico em doses muito elevadas.
O flúor revelou sua atividade por sua toxicidade em 1932.
Foi posta em evidência a ligação entre uma água potável muito fluorada devido à poluição industrial, distúrbios do esmalte dentário (sem cáries) e distúrbios ósseos, a saber uma osteoesclerose.
O flúor nos tecidos e nas células
Os tecidos minerais contém praticamente 99% de flúor do organismo com uma grande maioria nos ossos.
O com ponente mineral dos tecidos duros do organismo é geralmente a apatita, um fosfato de cálcio cuja fórmula é: Ca 10 (PO 4) 6(OH, F, Cl) 2
São pequenos cristais encaixados numa matriz. Mesmo que o flúor não seja um dos únicos ions suscetíveis de "contaminar" a apatita, ele tem a particularidade de ser o único a poder se incorporar com tanta facilidade na estrutura dos cristais, por substituição de uma hidroxila. Os ions flúor e OH são muito próximos (1,29Z para o flúor e 1,33Z para o OH em comparação com 1,81 para o Cloro). Eles tem também a mesma carga.
O flúor pode ser incorporado ao mineral de duas maneiras, seja durante a formação do cristal por incorporação direta, seja após sua formação por deslocamento de OH segundo a fórmula:
Ca10 (PO4) 6 (OH)2 + 2F Ca10(PO4)6 F2 + 2 OH
O que explica a ação preventiva do flúor após a formação do mineral.
Os ossos
Querer definir uma concentração ótima do flúor nos ossos não é de interesse prático. Podem-se encontrar concentrações diferentes como 50 ppm na costela de um recém-nascido e 15000 ppm na de um adulto com fluorose. Notemos, entretanto, que a concentração média nos ossos está entre 1000 e 5000 ppm. O nível varia com o lugar, a atividade de remodelamento e a vascularização.
Fonte: CPRM
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