Ibovespa em dólar é segundo pior investimento do mundo em março, diz Deutsche Bank
O primeiro trimestre de 2019, em termos de ações no mercado, deverá ser lembrado como “um dos mais memoráveis , dada a grande amplitude de retornos totais positivos em todas as classes de ativos”, pela visão de Craig Nicol, estrategista de macroeconomia do Deutsche Bank em Londres.
Ao contrário da expectativa de continuidade da desvalorização vista em 2018, configurando-se como um dos piores anos para ativos no mercado financeiro, os três primeiros meses de 2019 voltaram com tudo: 37 dos 38 ativos analisados pelo Deustche Bank apresentaram valorização em moeda local.
Por sua vez, quando medidos em dólar, 35 dos 38 ativos medidos pelo banco relataram alta. Como exemplo, foi o melhor trimestre para o barril de petróleo WTI e para o índice S&P 500 desde o segundo trimestre de 2019, dadas as variações positivas de 32,4% e 13,6% – respectivamente.
Bye Bye Brasil?
Retirando somente o recorte de março, o otimismo visto nos mercados desacelerou: 30 dos 38 ativos ainda apresentaram alta em moeda local, e 27 relataram valorização em dólar.
No entanto, particularmente uma classe de ativo chama a atenção negativamente: o Ibovespa foi nada menos que o segundo pior investimento dentre as 38 classes de ativos analisadas pelo Deutsche Bank, ficando atrás somente do índice Stoxx Europe 600 Banks, pressionado pelas questões em torno da fragilidade dos bancos europeus e da necessidade de estímulos pelo BCE.
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