WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou de forma enfática a pressão sobre a China, neste domingo, para alcançar um acordo comercial ao anunciar que irá deliberadamente aumentar as tarifas norte-americanas sobre produtos chineses.
Trump havia adiado o aumento de tarifas, citando negociações comerciais produtivas com a China.
O anúncio deste domingo lança dúvidas sobre expectativas anteriores de que a China e os EUA estariam se aproximando de um acordo para encerrar uma guerra comercial de meses que desacelerou o crescimento global e abalou mercados financeiros.
Trump disse no Twitter que as tarifas aumentarão para 25 por cento na sexta-feira, e que mais produtos chineses enfrentarão tarifas adicionais.
“O acordo comercial com a China continua, mas devagar demais, já que eles tentam renegociar. Não!”, disse Trump no Twitter.
As negociações comerciais EUA-China devem ser retomadas nesta semana, com o vice-premiê chinês Liu He viajando a Washington. Isso ocorre após conversas em Pequim em abril, as quais o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, chamou de “produtivas”.
Na sexta-feira passada, Trump disse que as negociações com a China estavam indo bem.
Na semana passada, fontes da indústria disseram que acreditavam que as negociações estavam na etapa final, e Mnuchin disse que esperava que a equipe negociadora dos EUA logo pudesse recomendar um acordo a Trump ou dizer a ele que um acordo não pode ser alcançado.
O governo norte-americano tem insistido em um mecanismo que garantirá que a China cumpra com suas promessas de comprar mais bens norte-americanos. Autoridades do governo disseram que há expectativa de que ambos os lados incluam novos funcionários de cumprimento para policiar o acordo.
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