As pequenas notáveis de junho: “small caps” mais indicadas pelos analistas

AçõesAgora (13.06.2019 07:07)

© Reuters. As pequenas notáveis de junho: “small caps” mais indicadas pelos analistas

Arena do Pavini - O Índice de Small Caps (SMLL) ou empresas de menor capitalização de mercado, fechou maio com alta de 1,97%, superando o Índice Bovespa, que subiu 0,70% no mês. No ano, as empresas menores acumulam alta de 11,47%, para 10,40% do Ibovespa, que reúne as grandes e mais negociadas empresas do mercado brasileiro, as chamadas “blue chips”.

Em geral, os analistas procuram empresas com maior potencial de crescimento no médio e longo prazo e que escapam do radar de muitos investidores por serem menores e terem menor liquidez e menor acompanhamento pelos bancos e corretoras. Os estrangeiros, por exemplo, dão preferência para as grandes empresas, pela maior facilidade de comprar e vender e pela facilidade em acompanhar suas informações.

Neste mês, as sugestões de nove corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini mostram uma grande diversificação nas carteiras de small caps. Apenas três empresas, ABC Brasil (SA:ABCB4), Banrisul (SA:BRSR6) e Unidas, tiveram três indicações. As demais aparecem com duas indicações, misturando empresas antigas, como Duratex (SA:DTEX3), com novas, como Hermes Pardini (SA:PARD3). No total, são 19 empresas com pelo menos duas indicações neste mês.

A lista a seguir não representa, porém, uma recomendação de ações, mas um levantamento das sugestões dadas pelos analistas das corretoras aos seus clientes.

As pequenas notáveis de junho
Empresa	Indicações
ABC Brasil	3
Banrisul PNB	3
Unidas ON	3
Alupar (SA:ALUP11) Unit	2
Duratex ON	2
Ferbasa (SA:FESA4)	2
Fleury (SA:FLRY3) ON	2
Gerdau (SA:GGBR4) Met.	2
Linx (SA:LINX3) ON	2
Hermes Pardini ON	2
Marcopolo (SA:POMO4) PN	2
Ind. Romi (SA:ROMI3) ON	2
Sanepar (SA:SAPR11) Unit	2
Ser Educacional (SA:SEER3) ON	2
SLC Agrícola (SA:SLCE3)	2
SulAmerica Unit	2
Tenda (SA:TEND3) ON	2
Totvs (SA:TOTS3) ON	2
ViaVarejo ON	2

Para a Bradesco Corretora, o cenário segue positivo para a bolsa brasileira, especialmente para investidores de longo prazo. Para junho, o banco segue recomendando ações de empresas com exposição ao mercado interno, combinando-as com empresas de sólida geração de caixa. Ações de empresas exportadoras, que se beneficiam de um dólar mais alto, são boas opções de hedge, assim como empresas com maior previsibilidade de receitas, como as de transmissão de energia elétrica. As ações e as empresas que se beneficiam de juros mais baixos podem ter um bom momento nos próximos meses, considerando a possibilidade de redução da taxa básica Selic ainda este ano.

Fonte:  Arena do Pavini