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Banco Inter mais uma vez contrariou os céticos em relação a uma nova disparada das ações (incluindo este que vos escreve). Um dia após a definição do preço por ação na oferta lançada pelo banco digital, as units (BIDI11) eram negociadas em alta de 17,05%, cotadas a R$ 47,23 por volta das 14h15 de hoje.
Além de ser bem sucedida, a oferta contou com um ingrediente todo especial: a participação do fundo de tecnologia japonês Softbank, de acordo com o site Brazil Journal. Eu confirmei a informação com uma fonte próxima à operação.
O Banco Inter captou R$ 1,247 bilhão na oferta, o equivalente a R$ 39,99 por unit. Desse total, o Softbank ficou com pouco mais de R$ 750 milhões, segundo a fonte que eu ouvi.
Com a entrada do Softbank e do dinheiro novo, o banco digital que já conquistou mais de 2,5 milhões de clientes com sua conta digital sem tarifas ganha musculatura para brigar nessa arena cada vez mais disputada.
O novo sócio também deve contribuir com os planos do Banco Inter de criar um "super app", como são os chamados aplicativos para celulares com vários serviços reunidos.
O aporte de capital realizado por meio da oferta na bolsa foi concluído menos de uma semana depois de o Nubank anunciar uma rodada de captação de US$ 400 milhões (R$ 1,5 bilhão, ao câmbio de hoje), que avaliou a fintech em US$ 10 bilhões (R$ 38 bilhões).
Para efeito de comparação, o valor da Inter considerando o preço por ação na oferta foi de R$ 9,3 bilhões. Com a alta de hoje, as ações do banco acumulam valorização de 142% no mês e quase 450% nos últimos 12 meses.
Como eu já mencionei, sou um grande fã do Banco Inter e de João Vitor Menin, presidente do banco. Mas continuo considerando o preço atual da ação muito caro, ainda mais depois da valorização de hoje. De todo modo, no mundo à parte em que vivem as fintechs hoje, a avaliação do Inter parece adequada.
Fonte: Seudinheiro
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