domingo, 21 de julho de 2019

Gestor de US$ 338 bi diz que é hora de proteger ganhos com ações

Gestor de US$ 338 bi diz que é hora de proteger ganhos com ações





Bloomberg - 21/07/2019 - 
Gestor acredita em realização de lucros para posicionamento futuro com maior segurança (Imagem: Bloomberg)
Um gestor que administra US$ 338 bilhões em ativos diz que os investidores de renda variável devem vender ações enquanto estão na vantagem este ano e migrar para apostas mais seguras.
Deutsche Bank Wealth Management continua ajustando a carteira, com uma menor exposição às ações globais e maior peso em dívidas com grau de investimento e outros ativos menos voláteis, segundo o diretor global de investimentos, Christian Nolting. O gestor de fortunas reduziu a posição em ações para cerca de 40% da carteira em relação à parcela anterior de mais de 50%. Nolting acredita que essa tendência vai aumentar neste segundo semestre.
O Deutsche Bank Wealth passou a adotar uma postura mais cautelosa no fim de abril, quando destacou que os mercados haviam subido, que as perspectivas de lucro das empresas eram duvidosas e que a guerra comercial EUA-China não seria resolvida em 2019. O alerta foi certeiro: um índice de ações globais mostra estabilidade desde então.
“O que não quero ver no segundo semestre é perdemos toda a performance”, disse Nolting em entrevista em Cingapura. “Ainda estamos no modo realização de lucros” com a expansão dos valuations, mas os lucros não estão correspondendo, disse.
O banco aproveita parte dos ganhos para aplicar em títulos corporativos com grau de investimento e títulos em moeda forte de países em desenvolvimento, segundo Nolting. O gestor também está investindo em títulos crossover da Europa, que inclui títulos que oferecem rendimentos mais altos do que produtos com grau de investimento, com menos risco de crédito do que seus equivalentes com classificação junk.
Os títulos de dívida corporativa com grau de investimento globais deram retorno de mais de 3% desde o fim de abril, segundo o Índice Bloomberg Barclays.
“O que tiramos das ações vai para títulos com grau de investimento nos EUA” e outros produtos menos voláteis, disse Nolting.

Fonte: Bloomberg 

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