segunda-feira, 12 de agosto de 2019

6 coisas que você provavelmente não sabia sobre esmeraldas


6 coisas que você provavelmente não sabia sobre esmeraldas

A cor verde consegue conferir um toque de beleza em várias coisas, mas as esmeraldas são as pedras preciosas que conseguem levar essa tonalidade a obter um charme próprio. De fato, a coloração dessas pedras é inigualável, tornando-as algumas das gemas mais procuradas no mercado.


As esmeraldas superaram consistentemente outras gemas de cores verdes bastante conhecidas, como o peridoto e a turmalina. Mas o que é uma esmeralda sem todo o folclore fantasioso por trás da sua história? O que realmente faz com que essa variedade mineral seja objeto de tanta procura?
Talvez você não saiba, mas há muitas curiosidades e histórias interessantes relacionadas às esmeraldas que enriquecem ainda mais a beleza dessa gema rara. A seguir, listamos seis curiosidades que você não sabia sobre essa preciosidade. Confira!

6. Elas têm uma longa história de admiração

Pouca gente sabe, mas as esmeraldas começaram a ser extraídas há mais de 4000 anos e sempre estiveram associadas a uma impressionante lista de mitos e usos místicos. Para se ter uma ideia, elas já chegaram a ser consideradas um “símbolo da juventude eterna” pelos antigos egípcios que gostavam de ser enterrados juntamente com essas gemas.
Por outro lado, os antigos romanos acreditavam que o simples fato de olhar para elas poderia ser suficiente para aliviar o estresse e o cansaço visual. Além disso, o verde também era a cor de Vênus, a deusa romana do amor e da beleza, o que pode ter ajudado a despertar ainda mais o fascínio dos romanos pela esmeralda.
Outras lendas antigas também afirmavam que colocar uma esmeralda debaixo da língua de uma pessoa poderia revelar verdades e até permitir que o indivíduo previsse o futuro e ficasse protegido contra supostos feitiços lançados por “pessoas do mal”. No entanto, por razões óbvias, nós não recomendamos essa prática em particular!

5. As esmeraldas sempre tiveram destaque entre a realeza

Através de estudos e documentos históricos, muitos historiadores chegaram à conclusão que Cleópatra supostamente amava esta pedra preciosa. De fato, como uma forma de garantir que as pedras preciosas da mais alta qualidade ficassem em suas mãos, ela supostamente tomou posse de todas as minas de esmeralda no Egito! Até mesmo Elizabeth Taylor, a atriz que interpretou a rainha egípcia nas telonas, adorava usar peças com esmeraldas, tanto é que seu deslumbrante pingente de esmeralda foi vendido por incríveis 6,5 milhões de dólares em 2011.
Tratando-se de um caso bem mais recente envolvendo esmeraldas e a realeza, também podemos citar as jóias da Coroa Britânica, que por sua vez também são especialmente adornadas com esmeraldas valiosíssimas e de características espetaculares.

4. Ao contrário do diamante, o fascínio pelas esmeraldas não se resume a questões de clareza e limpidez

Para o diamante, os detalhes envolvendo o seu nível de clareza e transparência costumam ser os grandes impulsionadores no preço de cada pedra individualmente. Mas no caso das esmeraldas, as inclusões na sua estrutura são frequentemente vistas como características desejáveis. Na prática, elas podem formar padrões adoráveis, referidos no comércio como detalhes exclusivos de cada gema.
De fato, esses detalhes são tão únicos que podem realmente aumentar o valor final da joia. Inclusões em esmeraldas também podem ser avaliadas a olho nu, em vez da necessidade do uso de algum instrumento ampliador, como no caso dos diamantes. Portanto, no caso das esmeraldas, nenhum equipamento especializado costuma ser necessário para avaliar uma pedra.

3. As esmeraldas nem sempre são absolutamente verdes como muita gente pensa

Pode parecer um pouco estranho se levarmos em conta o popular termo “verde esmeralda”, mas a verdade é que as esmeraldas podem apresentar uma certa variação no espectro de cores. De fato, a famosa canção “Quarenta tons de verde”, de Johnny Cash, ajuda a fornecer uma explicação mais próxima da realidade dessas gemas.
Na prática, as cores das esmeraldas variam bastante, podendo apresentar desde uma coloração verde muito profunda a até mesmo certos tons de um verde bastante pálido, quase se aproximando do azul.
Curiosamente, toda essa questão envolvendo cores também desempenha uma grande importância na precificação das jóias, já que as gemas com cores verdes mais profundas costumam ser as mais procuradas, o que faz com elas sejam consequentemente mais valorizadas e caras. Vale destacar que essa adorável variedade de cores ocorre devido à quantidade de elementos como cromo, vanádio e ferro presentes na pedra.

2. A forma como ela é cortada também pode alterar a sua cor

Pode até parecer estranho à primeira vista, mas a verdade é que a cor que vemos nas jóias também depende do corte utilizado no seu processo de lapidação. Por exemplo, um especialista em gemologia pode conferir a uma pedra mais pálida uma aparência mais escura através de um corte profundo e com menos facetas (superfícies planas na pedra).
Por outro lado, uma pedra com tonalidade bem mais escura pode ser especialmente lapidada para apresentar uma cor mais clara através de um corte bem raso e com mais facetas.

1. As esmeraldas são mais raras e muitas vezes até mais caras que os diamantes

Quando muitas pessoas pensam em pedras raras e com valores absurdamente altos, o primeiro pensamento costuma envolver os famosos diamantes. No entanto, o que muito pouca gente sabe é que, na verdade, é a esmeralda que realmente figura entre as mais raras de todas as gemas, de modo que muitas vezes pode ostentar um preço ainda mais alto que os diamantes.
Para entender a razão por trás disso, é preciso mencionar que as esmeraldas fazem parte de uma família de gemas chamada berilo, que apesar de serem extraídas em todo o mundo, incluindo a América Central e do Sul, a disponibilidade de gemas de alta qualidade ou em grandes quantidades costuma ser muito limitada. Até mesmo a obtenção de esmeraldas de alta qualidade em minas categoricamente estabelecidas pode ser uma tarefa incrivelmente complexa.
O fato do diamante ser mais “badalado” tem muito a ver com várias ações de marketing realizadas no século passado, muitas delas sendo desenvolvidas pela empresa De Beers, que sempre manteve um controle rígido sobre a oferta global de diamantes. Para se ter uma ideia, no início de suas atividades, a De Beers liberava diamantes suficientes apenas para atender à demanda anual, o que no fim das contas acabou dando a ilusão de que os diamantes eram extremamente mais raros que outras gemas, como as esmeraldas.


Fonte: Tricurioso

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