sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Itaú reduz preço justo de Oi pela metade, mas reforça recomendação de compra

Itaú reduz preço justo de Oi pela metade, mas reforça recomendação de compra



Ações          22.08.2019 

© Reuters.  © Reuters.
Arena do Pavini - Após a forte venda das ações ordinárias (ON, com voto) da operadora de telefonia Oi (SA:OIBR4), que provocou queda de 47% em seu preço nos últimos cinco pregões, o Itaú BBA cortou pela metade o preço justo do papel, de R$ 2,00 para R$ 1,00, mas reforçou a recomendação de compra, pois considera que a queda não foi justa. Segundo o relatório, assinado pelos analistas Suzana Salaru e Vitor Tomita, após vários contatos com investidores, há potenciais gatilhos de alta para a Oi e um espaço limitado para queda dos preços nos níveis atuais, o que cria uma oportunidade em termos de relação risco-retorno.
A empresa teve forte prejuízo no segundo trimestre, o que levou o mercado a especular sobre uma intervenção na empresa, o que foi negado pela Agência Nacional de Telecomunicações.
A atualização do preço justo teve por base os resultados mais recentes, estimativas macroeconômicas atualizadas e o novo plano estratégico da Oi (SA:OIBR4), assim como a manutenção da recomendação de compra.
Segundo o banco, não há dados concretos para justificar o “selloff” recente, e há uma lista de gatilhos positivos à frente. A possível indicação de nova administração provavelmente acelerará a recuperação operacional da Oi (SA:OIBR4).
Segundo o Itaú BBA, a redução do valor justo do papel, apesar de uma taxa de desconto menor e da rolagem da previsão para o fim do ano que vem, deveu-se principalmente aos resultados dos dois primeiros trimestres deste ano, que ficaram significativamente abaixo do esperado. Apesar de não considerar nos cálculos nenhuma venda de ativos, o que deve significar menores investimentos e mais dívidas de longo prazo, o Itaú (SA:ITUB4) espera que a oi se desfaça de algumas participações, o que poderia permitir um ritmo mais forte de investimentos sem aumentar o endividamento.
” Em nossa opinião, as desvantagens limitadas após o recente selloff e possíveis gatilhos positivos geram uma oportunidade favorável de risco para os investidores, apoiando nossa recomendação de desempenho superior”, conclui o banco de investimentos.


Fonte: Arena do Pavini

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